Autismo

[Dicas de Filmes] Temple Grandin

terça-feira, agosto 30, 2016,12 Comments

Olá gente linda!

Vasculhando a internet para lá e para cá em busca de bons filmes para assistir, me deparei há alguns dias com um que me emocionou muito. Ele se chama "Temple Grandin" e conta a história de uma mulher que tem autismo e se superou com muito amor e apoio, contrariando todas as expectativas negativas para época, se tornou uma doutorada e revolucionou práticas para o tratamento racional de animais.

O mais legal é que a história é baseada em fatos reais. A Temple hoje dá palestras sobre o autismo e suas técnicas humanizadas para o abate de gado.

Venham comigo saber o que achei desse filme.


Informações sobre o filme:

Filme biográfico sobre Temple Grandin, uma mulher com autismo que revolucionou as práticas para o tratamento racional de animais em fazendas e abatedouros. Visitando a fazenda de sua tia Ann no Arizona em 1966, Temple inicia seu primeiro contato com animais, que influenciariam sua vida e carreira. A jaula para prender bovinos a inspirou na construção de um aparelho para si própria para refugiar-se de seus frequentes ataques de pânico.
Sua mãe Eustácia, mesmo com a recomendação médica de interna-la em uma intituição psiquiátrica, insiste em proporcionar-lhe educação formal. Em uma escola para criançassuperdotadas, é encorajada por seu professor de Ciências, o Dr.Carlock. Este percebe seu talento em "pensar em imagens e conecta-las", e a incentiva a prosseguir sua educação em uma universidade.

Elenco:

Claire DanesTemple GrandinJulia Ormond — Eustacia, mãe de TempleCatherine O'Hara — tia AnnDavid Strathairn — Dr.CarlockProdução[editar | editar código-fonte]
Filmado no Texas, especialmente em Austin,[1] o roteiro foi baseado nos livros “Emergence" e “Thinking in Pictures" de Temple Grandin.Prêmios[editar | editar código-fonte]
Nos Prémios Emmy de 2010, venceu em cinco das sete categorias indicadas para minissérie ou telefilme: melhor filme, direção, atriz (Claire Danes), ator coadjuvante (David Strathairn), atriz coadjuvante (Julia Ormond). Venceu também nas categorias técnicas de melhor música (Alex Wurman) e montagem (Leo Trombetta).[2] Claire Danes venceria também o Globo de Ouro de melhor atriz em minissérie ou filme para televisão e o SAG da mesma categoria.

Fonte Wikipédia: AQUI




Assista o Trailer

Sobre o Filme
A Verdadeira Temple Grandin com a atriz Claire Danes



Primeiramente, vocês sabem o que é autismo? Há algum tempo atrás ele era visto como Esquizofrênica infantil e se culpava a mãe por sua aparente causa, pois, aparentemente, a criança nascia normal e regredia. Foi alimentada uma tese de que as mães não davam carinho suficiente para que essas crianças, o que as tornava sem sociabilidade e, dentre outras coisas, com o  desenvolvimento cognitivo prejudicando. Porém, apesar de desmistificada essa grande besteira que culpava as mães por algo neurológico, ainda hoje é tratado com muito tabu e pouco se sabe sobre as causas e sobre tratamentos eficazes. Esse filme fala sobre uma mãe que não aceitou um diagnóstico com os braços cruzados e com muita dedicação, carinho e ajuda de profissionais qualificados que acreditaram no potencial de Temple, conseguiram abrir portas e se conectar ao mundo dessa jovem brilhante.

Quando um médico sugere que sua filha de quatro anos que tem autismo deveria ser internada em uma clínica psiquiátrica, Eustacia não só não aceita isso, como se obstina a tentar educar sua filha custe o que custar. 






O filme começa com Temple já adulta indo visitar sua tia Ann em uma fazenda. Sua conexão com os animais e suas dificuldades iniciais se apresentam já aí ao telespectador. A jovem está ali para uma curta temporada de férias com os seus tios e é nesse ambiente que ela começa seu interesse em uma humanização aos tratos com o gado. Em de seus ataques ocasionados pelo autismo, Temple vê em uma técnica aplicada ao gado, uma saída para se acalmar e isso faz com que ela entenda um pouco as noções de contato físico que é tão difícil de ela entender. 


Com suas habilidades visuais diferenciadas (autistas aprendem através de imagens e levam as palavras ao pé da letra) ela vai junto ao seu professor e amigo  Dr.Carlock aprender a vislumbrar "portas" (oportunidades) onde pessoas normais apenas veriam muros. Vamos entender que ser diferente jamais pode ser visto como ser incapaz.



Um filme que vai deixar até os mais leigos no assunto, sensibilizados com a história de garra e luta dessa jovem especial. A vida só é proveitosa para quem rompe suas próprias barreiras. Essa história mostra que se você tiver apoio, carinho e confiança em si mesmo e das pessoas que ama, você pode, sim, vencer as dificuldades, e serve para que pais e parentes de crianças que tenham esse "transtorno" tenham fé e esperança que se houver muita paciência, estimulo e apoio essas crianças podem alcançar o inimaginável.

A mensagem do filme é de esperança, de fé e muita motivação. Não vou contar toda a história, pois vale à pena descobrir tudo por si mesmo. O filme tem fotografia e estilo de filmagem coerente com a época retratada. É uma história biográfica, nada monótona, muito estimulante e emocionante. Os atores e direção estão de parabéns, tudo está impecável.


Então, o que é pensar em imagens? É literalmente um filme na sua cabeça. Minha mente trabalha como o Google para imagens. Agora, quando eu era uma jovem criança, eu não sabia que meu pensamento era diferente. Eu pensava que todo o mundo pensava em imagens. E então quando eu fiz meu livro, "Pensando em Imagens", eu comecei a entrevistar pessoas sobre como elas pensam. E fiquei chocada ao ver que meu pensamento meu pensamento era muito diferente. Como se eu disesse, "Pense em uma torre de igreja" a maioria das pessoas pegam este tipo de generalizada e genérica aqui. Agora, quem sabe isto não seja verdade nesta sala, mas vai ser verdade em muitos locais diferentes. Eu vejo apenas imagens específicas Elas se acendem na minha memória, como o Google para fotografias. E no filme, eles tiveram uma grande cena lá, onde a palavra "sapato" é dita e uma pilha de sapatos dos anos 50 e 60 saltam na minha imaginação.

Então, caros leitores, se tem uma coisa que posso dizer é...
Assistam esse filme , e com certeza vão se fascinar com a história dessa admirável mulher.
Eu mesma me surpreendi muito com esse filme, aliás, eu lamento que ele seja tão pouco falado no Brasil.
Dificuldade nunca será sinônimo de incapacidade, isso com certeza foi o maior aprendizado.
Acredite e tenha fé sempre.


Beijos e até mais!

Giuliana

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12 comentários:

  1. Amo filmes biográficos, mas nunca tinha ouvido falar desse, acho que pelo fato de não se falar muito dele no Brasil. Devemos falar mais e procurar entender mais sobre o autismo, tem muita gente preconceituosa, e como você bem disse: "dificuldade nunca será sinônimo de incapacidade".

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  2. Oi, não conhecia o filme, mas gostei da premissa, achei bem interessante o fato de contar a historia de uma mulher que conseguiu superar o autismo e viver o mais plenamente possivel. Ótima dica.
    bjus

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  3. Olá amoreca... adorooo vasculhar a internet tb... principalmente quando estou na famosa “ressaca literária”...
    Não curto muito assistir filmes... massss... fiquei um cadin curiosa com a história principalmente pelo fato de trazer informações sobre o Autismo – situação essa que ainda existem muitas pessoas que desconhecem... e, eu tenho uma irmã com a síndrome... será de grande valia assistir esse filme.
    Obrigada pela dica!
    Beijokas!
    www.facesdeumacapa.com.br

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  4. Oi Giu! Belo texto! Já vi algumas cenas do filme sobre a vida da Temple, a história dela é linda, cheia de superação. Mostra que dando apoio, amor, carinho e bastante paciência, os autistas podem ir longe, temos diversos exemplos para ver que isso é possível, Temple é uma delas, beijos!

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  5. Que bacana, vou procurar assistir, já li e assisti alguns que abordam esse tem.
    Obrigada pela dica.
    Bjs

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  6. Olá,
    Eu não conhecia o filme, mas achei ele incrível. Eu tenho um primo que é autista e ele é muito fofo. Com toda certeza eu vou assistir o filme.
    Beijos,
    Delírios Literários da Snow

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  7. Oi Giu!
    Amei essa dica! Amo assistir esse estilo de filme, e tenho certeza de que vou amar esse. Quer ver o mais rápido possível.
    Bjs!

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  8. Nossa, não conhecia esse filme gente e sendo de fatos reais com certeza deve nos tocar muito. Vou procurar pra assistir, gosto demais de filmes que me fazem pensar.

    bjs

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  9. Oi Giu, sua linda, tudo bem?
    Eu vi em um filme, uma vez, falarem um pouco sobre o assunto de humanização no trato com o gado. Estou chocada aqui, não sabia que antes colocavam a culpa nas mães por essa doença. Inacreditável. Não sei porque ainda me surpreendo com a sociedade. São filmes assim que nos dão esperanças e força para enfrentar qualquer questão na vida. Parece ser lindo, vou procurar por ele. Sua crítica ficou ótima!!! Traga mais dicas de filmes que eu adoro.
    beijinhos.
    cila.

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  10. Oi Giu, mesmo psicóloga lidando com várias questões no universo psiquico do humano sempre me sensibilizo e me emociono com filmes, livros e histórias vividas no aqui e agora de pessoas com transtornos psíquicos ou neurológicos, tudo isso para dizer o quanto fiquei tocada com sua resenha e alegre ao saber dessa linda história, a de uma mãe que não aceita resignada um diagnóstico e a de uma menina que teve a sorte de ter a mãe que teve e que acreditou que ela poderia dar muito mais do que a sociedade esperava dela ao simplesmente rotulá-la.
    Aproveitei e acabei de indicar o filme para a vizinha da minha sogra, uma jovem mãe que se nega a acreditar que a filha tem autismo e se ela acreditar e adotar e/ou mudar algumas práticas a vida da linda filha poderá ser totalmente diferente do que é neste momento.
    Obrigada super por sua contribuição.

    Bjos
    Tânia Bueno

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  11. Olá!
    Não conhecia o filme e não sei muito sobre o autismo, adorei saber mais sobre e deve ser um filme lindo e emocionante. Irei conferir!

    Beijos!

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  12. Olá, já tinha visto alguns vídeos com cenas desse filme e achei incrível...é importante ver que mesmo com algumas limitação todos tem a capacidade de seguir em frente, tenho uma irmã autista, as limitações dela são muito mais no aprendizado do que sociais e sei quanto é difícil nessa sociedade mesquinha que vivemos hoje, ela sobre muita discriminação no colégio e é motivo de chacota para algumas crianças cruéis. Acredito que esse filme seja uma grande inspiração.

    Abraços

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