A Herdeira

[ Bienal Open Books 2015 ] Resenha X Entrevista - A Herdeira - Katerine Grinaldi

segunda-feira, agosto 24, 2015,0 Comments


Hoje teremos a Repostagem de uma resenha show feita pela pimentoLisa e uma entrevista super legal com a autora Katerine Grinaldi!
Let´s Go!



A Herdeira - Katerine Grinaldi

Ano: 2015 
Páginas:
Idioma: português
Editora: Tribo das Letras

SINOPSE:   Kate é uma garota como qualquer outra, embora tenha um medo absurdo de se apaixonar e acabe tendo apenas relacionamentos passageiros - os quais ela chama de R.A. -, além de ser muito preocupada com suas amigas, ela tem um pequeno defeito, curiosa além do limite e determinada mais do que o necessário. 


"Sua herança vai chegar. Aceite a mudança quando 21 primaveras completar", ela recebe essa mensagem de sua avó já falecida
há quase quatorze anos. Isso aguça a curiosidade de Kate que passa a ir atrás de que herança é essa que a sua avó lhe deixará. Porém, nem sempre uma herança pode ser um bem material.
No entanto, esse não será o único mistério que Kate terá que desvendar, pois, o homem de olhos azuis que sempre a salva durante os pesadelos, passará a ser cada vez mais real. Ignorar os avisos que ela receberá durante suas descobertas não será um
a opção.


RESENHA

Magia, mistério, mudanças, maldição, Bruxa.

Você pode guardar um segredo?
Você carrega amor no coração?
Kate é estudante de direito tem 21 anos e uma vida quase normal, porém mistérios envolvem sua família e pesadelos assolam seu sono. 
E em breve sua vida pode virar um verdadeiro pesadelo...

"Sua herança Vai chegar.
Aceite a mudança
Quando 21 primaveras completar. 
S.D."

Esse é seu recado recebido, agora Kate deverá desvendar seu próprio destino, ao lado de suas amiga e de um garoto inesperado que pode mexer com tudo o que um dia acreditou.

Eu me senti dentro de um verdadeiro mundo de bruxo, os segredos e mistérios são ingredientes que te fazem devorar o livro ávidamente em um curto espaço de tempo.. 

E ficou a pergunta, será que quando suas 21 primaveras chegar você irá aceitar a mudança?
Desejo que fiquem tão intrigados quanto eu com esse livro,
porém, atentem ao recado abaixo...

“Ao abrir este livro,Você só o leráSe cumprir o requisito.Não basta querer,Tem que poder.O que você quer daqui?Seria capaz de morrerPara o segredo proteger?Amor não é o bastanteApesar de ser importante!Você abriu este livro,Mas só o leuSe cumpriu o requisito.”





KATERINE GRINALDI



1 - Como você encara a crítica ao seu trabalho?


Dependendo da crítica, considero-a necessária. Ficaria um pouco magoada se fizessem comentários ruins desprovidos de qualquer fundamento porque acho que isso destrói um trabalho, destrói os sonhos de um profissional. Porque um livro pode ser um hobby, mas ele é feito com muita dedicação por alguém que merece respeito. Agora, as críticas construtivas sempre são bem-vindas. Sou humana e as falhas são inerentes. 


2 - Como você avalia o mercado literário no Brasil?


Acho que ele tem crescido nos últimos anos. Muito disso se deve aos livros digitais, eu penso. Mas a média de leitura por ano ainda é baixa, então, acho que é necessário mais investimento nesse setor. Escolas deveriam recomendar não apenas livros clássicos, porque nem todo mundo gosta de ler a mesma coisa, acho que a televisão também devia incentivar mais a leitura falando sobre livros nos programas. 


3 - Toda história tem um processo de construção. Como esse processo acontece com você?


Então... eu não suporto regras. Elas me aprisionam, encarcerando a minha inspiração que gosta de flutuar por aí, desse modo, não tenho um processo certo de construção. Geralmente eu tenho a ideia, fazendo qualquer coisa banal do dia-a-dia e decido aprofundá-la, vendo se será prazerosa a escrita e, consequentemente, a leitura. Depois, escrevo-a em um caderno e conforme os dias vão passando eu deixo as cenas fluírem e quando sento é só escrever. Para mim o fundamental é me sentir como leitora do meu próprio livro. Eu compraria isso? Eu amaria ler esse livro? Então, eu trabalho para chegar a esse ponto. Só publiquei A Herdeira depois que eu notei que, se um dia alguém o escrevesse, seria o meu livro favorito. 


4 - Você promove seu(s) trabalho(s) através das redes sociais. Como você avalia a importância das redes sociais na promoção de seu(s) trabalho(s)?


São fundamentais. Meus leitores estão todos lá. 


5 - O que você sentiu quando teve sua primeira obra publicada?


É incrível. Acho que o maior sonho de um escritor é saber que seus personagens se tornarão reais na mente de outra pessoa e quando você sabe que vai ser publicado, você sabe que fará com que mais pessoas os conheçam, que mais pessoas ouçam o que eles têm para falar e essa é a maior recompensa para mim. Pegar cada brinde personalizado e dizer: "Ele existe". "Alguém nesse mundo vai se apaixonar por ele tanto quanto eu."


6 - Só autores consagrados conseguem sobreviver exclusivamente da literatura. Como você faz para se manter e arranjar tempo para se dedicar à literatura?


Sou advogada e trabalho por conta própria, mas tenho procurado focar meu tempo na literatura e isso tem me trazido alguns rendimentos também, através da Amazon. 


7 - Quando e como se deu seu primeiro contato com a literatura?


O Pequeno Príncipe e, logo em seguida, Agatha Christie com "Cartas na Mesa", aos oito anos. Depois dali eu não parei mais e comecei a escrever meus próprios livros aos 12 ou 13 anos. 


8- Qual é a emoção de participar de uma Bienal?


Poxa... Ainda não caiu a ficha. A minha opinião ainda é pré-Bienal, mas por enquanto o que eu posso dizer é que traz uma sensação de certeza. Acho que se A Herdeira chegou até a Bienal é porque estou seguindo pelo caminho certo, que fiz certo em abdicar de algumas coisas para realizar os meus sonhos. Posso dizer que é muito difícil você decidir seguir um sonho quando você começa do zero e, saber que conquistei isso, com meu mérito, é a recompensa que diz: acredite nos seus sonhos. Preciso agradecer à Cristiane, da Editora Tribo das Letras, porque ela está tornando tudo isto muito real. 


9 - Atualmente, os autores se utilizam de leitores betas. Como você avalia a importância desses leitores no desenvolvimento da obra?


Eu não tinha uma leitora beta no início, mas agora eu não sei mais o que faria sem ela. Duas mentes pensam muito melhor do que uma e por mais que eu revise um capítulo cinco ou dez vezes (eu faço isso), sempre passa algo ou a beta acaba trazendo uma opinião nova porque antes de tudo ela é uma leitora que acompanha o seu trabalho e ela sabe o que os outros leitores gostariam de saber também. Recomendo, mas não é qualquer beta. Escolha bem. 
Usei muito o "ela" porque a beta dos meus livros é mulher, mas existem betas homens, ok? 


10 - Qual foi o último livro que você leu?


Estou lendo Corações Feridos. É um livro dramático sobre a síndrome de treacher collins e sobre o fanatismo religioso, ou na verdade, até que ponto uma pessoa que é admirada por seus ensinamentos religiosos pode ser alguém muito mau dentro de casa. Nem tudo é o que a gente acha que é. Recomendo muito. Não é do meu gênero favorito, mas gostei da escrita da autora e do tema abordado. 


11 - Qual a importância dos blogs na divulgação de suas obras?


Tão fundamental quanto às redes sociais e quanto os leitores betas. Mas é importante escolher o blog. Não é sair por aí fazendo parceria com qualquer um. Quanto aos meus livros, os blogs têm sido muito importantes porque me ajudam a divulgar eventos, livros novos no Wattpad e estão sempre dando aquele apoio, principalmente a Giuliana do Clube do Livro 15. 


12 - Muitos blogs e leitores se utilizam de resenhas para comentarem sobre livros. Eu, particularmente, acho uma temeridade, pois tenho lido cada resenha amadora, sem critério e qualidade, que influem negativamente na opinião dos demais leitores.
 Como você avalia esse método utilizado para divulgação de seus trabalhos?


Como falei, eu procuro bastante os blogs antes de ceder o livro para resenha, mas a resenha é livre, independente de parceria, então, realmente acho triste quando o blogueiro não avalia com qualidade um livro, mas acho que o leitor também sabe avaliar quando um blog não é bom, quando uma resenha não é bem feita. 
Ninguém é obrigado a gostar do livro X, mas precisa avaliá-lo adequadamente, com respeito e profissionalismo. Precisa dizer o que agradou, o que não agradou, o motivo dessas coisas terem acontecido porque tudo isso orienta o leitor na hora de comprar ou não. Se eu digo que não gostei do livro porque não tinha romance, o leitor que não se importa com romance, vai comprar sem problemas. É diferente de dizer "não gostei do livro". 


Contato nas Redes Sociais com a Autora:

FACEBOOK -  WATTPAD  - SKOOB -  SITE TDL 


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Beijos e até mais!

Resenha Repostada - Resenhista: Lisandra Dilara

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