amigas da meia noite

[OUTUBRO SANGRENTO] Filme "12 Horas para Sobreviver"

quarta-feira, outubro 26, 2016,0 Comments


Oiee!
Lá vem a Kate trazendo outra dica de filme de terror! Este é lançamento, portanto não está na Netflix, corre no cinema mais próximo que você ainda encontra. 12 Horas Para Sobreviver faz parte de uma sequência de filmes iniciada com “Uma Noite de Crime”.
Farei um breve resumo para inseri-los no mundo desses filmes antes de apresentar os detalhes e minha opinião sobre o lançamento. 

(NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 16 ANOS)

Tudo é baseado em uma lei promulgada nos Estados Unidos que autoriza o expurgo anual, o que é a noite de crime. Nessa determinada noite do ano é permitido às pessoas presentes no território americano matarem seus ‘inimigos’, seus desafetos, etc., não havendo qualquer punição. 
O que acontece com a sociedade a partir desta lei?
As empresas de segurança começam a lucrar horrores porque todo mundo que não quer matar, quer ser proteger e precisam dos melhores sistemas contra invasões. Porém, será que todos têm dinheiro para pagar por essas proteções?! Não! Como sempre os pobres ‘se ferram’ e precisam dar um jeito de sobreviver.

Em regra, os assassinos da noite do expurgo usam máscaras e gostam de aproveitar bastante o momento, torturando suas vítimas antes de matá-las. É o momento em que eles realmente liberam suas índoles sem qualquer limite. Isso aqui era para ser um resumo, mas estou me empolgando. O que nós vemos no filme é uma tremenda covardia, um ar macabro, porém assistindo ao último capítulo da franquia percebi que não é nada além do que temos no nosso dia-a-dia. Pessoas se aproveitando da vulnerabilidade de alguém para assassiná-los, só que aqui não temos um dia específico para isso. Graças a Deus!
Eles dizem que a lei tem por objetivo diminuir o índice de criminalidade do país, mas claro: as pessoas deixam para matar no dia em que são permitidas e seus atos não são computados... Ora, ora. É só uma equação matemática e não uma tentativa de realmente impedir as pessoas de matarem.
Dá para ver o terceiro filme tranquilamente sem ter assistido aos anteriores, porém é recomendado assistir porque você vai reconhecer personagens e ver o que aconteceram com eles após passarem pela noite do expurgo. Cada um seguiu da sua forma, lidando de maneiras diferentes com suas experiências.

Acho que citei tudo que era importante e podemos prosseguir ao filme 3. 


SINOPSE

O policial Barnes (Frank Grillo) agora é o principal responsável pela segurança da senadora Charlene Roan (Elizabeth Mitchell), que planeja acabar de uma vez por todas a noite de crime. Em plena época de eleições, ela é uma das melhores posicionadas nas pesquisas e nova inimiga número um dos criminosos, que se armam para eliminá-la de qualquer jeito.
* * O filme foi lançado em 06 de outubro, tem pouquinho tempo, possui direção de James DeMonaco – o mesmo diretor dos anteriores – e como quase todo filme de terror tem por volta de uma hora e meia de duração.

TRAILER



O que eu achei?

Já falei à beça mais acima, por isso vou focar no filme 3 mesmo. Neste momento dos Estados Unidos vemos uma campanha de eleição em que de um lado há um religioso, querendo manter a noite do expurgo, alegando que é o dia para que as pessoas liberem o que há de ruim dentro delas, é a cerimônia que ele e seus fiéis acreditam como um sacrifício, algo bem-vindo que limpará a sociedade. Do outro lado, temos a senadora Charlene que quer expurgar a noite do expurgo. (piadinhas à parte, rs).
Charlene foi vítima do expurgo há 18 anos, se não me engano, e foi a única sobrevivente de sua família. Não que ela precisasse ter sido vítima para querer revogar esta lei, até porque há personagens no filme que não passaram pela situação e desejam o fim, mas está claro que a senadora candidata à presidência possui um motivo pessoal para sua proposta política.
Agora, vamos lá?!
As empresas de segurança estavam lucrando muito com os sistemas de proteção, o turismo do país aumentou muito com a chegada de pessoas especialmente para a noite do expurgo, afim de liberarem seus instintos e não serem presos, será que a senadora já tem oposição suficiente?! Acho que sim.
Então, vamos pensar que antes das eleições haverá mais uma noite do expurgo, estará a vida da senadora em risco? Acertou quem disse sim, né? Ela terá 12 horas para sobreviver diante de várias pessoas que querem seu fim e que possuem a oportunidade perfeita.
Olha, teceria comentários a respeito da nossa política brasileira em comparação ao que foi apresentado, mas vou me abster. Porque não quero discutir política.
Durante sua jornada de sobrevivência, a senadora vai obter a ajuda de pessoas que também estão em suas jornadas pessoais. Pessoas que atuam na noite do expurgo auxiliando aqueles que são vítimas (isso me surpreendeu muito!) e mostrando a realidade dos pobres que não conseguem pagar pelos sistemas caros de proteção e que ficam à mercê de perderem coisas conquistadas durante um ano inteiro de trabalho. Ok, você pode dizer que são bens materiais diante da vida, mas se esta noite do expurgo não existisse, qualquer coisa feita a este bem material seria punida. Imagina ter que se proteger e aos seus bens? Por que ter que escolher?

Como um bom filme de terror conta com sustos bem elaborados, minutos de tensão, o medo que o espectador sente de que os personagens principais estejam confiando nas pessoas erradas. Você nem sente o filme passar e quando vê já subiram os créditos. Infelizmente, é supostamente o último filme, encerrando a sequência.
OBS: Como sempre a pessoa aqui shippou coisas que não devia. Aff, eu sou muito boba...



E aí? Você vai votar em quem?


Até a próxima <3


Beijinhos.
Kate
Nascida e criada no Rio de Janeiro, Katerine Grinaldi já visitou lugares que não estão nos mapas convencionais. Isso graças ao seu amor pela literatura, tanto no ato de ler como no de escrever. Encantada com histórias que fazem pensar e por personagens de apaixonar, Katerine decidiu criar outros mundos para que leitores – como ela - pudessem visitar. Advogada, ela não abandona um de seus maiores prazeres: escrever. A Herdeira, seu primeiro livro, foi lançado na Bienal do Livro de 2015.

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