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Resumindo a história antes de contar pouco a pouco os detalhes que me marcaram durante a leitura, há Nildrien que é dividido em vários reinos, incluindo o reino da Luz – Skyllus – e o reino das Trevas – Asenhar.
Nayhan e Raven formaram uma dupla que, apesar de desejarem todo o poder, dinheiro que o pergaminho lhes trariam, não eram odiáveis. Eles eram ambiciosos; Nayhan um mercenário, e Raven um nobre, clérigo da noite, mas uma bela amizade desenvolveu-se entre ambos, mesmo que o objetivo principal deles fosse apenas usar os poderes um do outro para alcançar o pergaminho e ao final, seguirem separados ou duelarem até a morte. Eles só estavam se usando, porém acabaram tornando-se amigos e adorei isso. Em determinado momento, você consegue perceber que brota um sentimento bom em um dos dois, e mesmo que ele não seja expressado em palavras, ou até mesmo, seja completamente descartado com outros motivos mais racionais, está lá, entende? Você sente. E torci por eles. Não para que encontrassem o pergaminho, mas para que sobrevivessem.
[KATE INDICA] Resenha Nacional NILDRIEN, O Pergaminho
Oiee, clubenautas!
Não lembro bem quando foi minha última
postagem por aqui, mas já estava com saudades. Hoje venho trazer a resenha do
livro “NILDRIEN, O Pergaminho”, do autor parceiro MANOEL BATISTA.
Que tal conhecermos um pouco mais sobre
este escritor nacional e sua obra? Vamos lá!
Manoel Batista
Manoel Batista é um escritor e
roteirista natural de Santos (SP). Desde a infância sempre foi um aficionado
por enredos de fantasia e ficção, desenvolvendo suas histórias e personagens. Apresentado aos fantásticos cenários de RPG*,
buscou inspiração e viu a oportunidade de dar vida a seus mundos, personagens e
tramas. Cursou História e teve diversos empregos, mas encontrou na escrita e na
narração de histórias sua verdadeira e definitiva paixão. Autor de Nildrien - O
Pergaminho
*Aficcionados por RPG, vocês têm todos os motivos do mundo para
lerem Nildrien! É sério!
Nildrien
Gênero: Fantasia medieval
Editora: Talentos da literatura brasileira
Páginas: 586
Sinopse: Em um mundo de fantasia medieval, o
despertar de uma poderosa energia em uma caverna milenar e remota faz com que
os mais poderosos reinos de Nildrien se mobilizem para conseguir o artefato
portador do poder: um antigo pergaminho criado pelo maior de todos os magos,
contendo feitiços capazes de afetar o equilíbrio mundial. Sem poder enviar seus
mais experientes e poderosos membros, resta às forças de reinos aliados
formarem um grupo de jovens aventureiros para enviá-los ao maior desafio de
suas vidas: uma aventura entre guerreiros, magos e monstros que dividem um
cenário onde o fantástico e a magia se mostram mais presentes do que nunca. Uma
jornada que mudará para sempre a vida desses jovens, repleta de drama, ação e humor.
Resumindo a história antes de contar pouco a pouco os detalhes que me marcaram durante a leitura, há Nildrien que é dividido em vários reinos, incluindo o reino da Luz – Skyllus – e o reino das Trevas – Asenhar.
Diferente
da nossa grande parte realidade atual, o povo dos reinos de Nildrien cultuam os
deuses, havendo, por exemplo, a deusa da noite (Nighten), a deusa da paz, do
amor, deuses dos mais diversos tipos, e seus clérigos que seguem à risca suas
adorações.
A trama
toda se desenrola no reino de Nalim porque a Caverna Antiga fica lá, então,
todos os membros do grupo escolhido para a expedição vão para lá ou já estão
lá.
Mas por
que é necessária uma expedição à Caverna Antiga?
Bem, a
Caverna Antiga naturalmente é um local perigoso, onde vivem monstros, mas
quando um grupo de mineradores morre, restando apenas um sobrevivente,
descobre-se que há uma energia muito forte influenciando toda a Caverna,
desequilibrando-a. Esse grupo chegou ao local onde estava o artefato gerador de
toda esta magia, um pergaminho escondido pelo maior mago de Nildrien, e, na
verdade, dois mineradores sobreviveram. Entretanto, a ganância de um deles ao
descobrir a fonte de tamanho poder matou o colega sobrevivente almejando lucros
com essa revelação. Desenhou um mapa indicando o ponto lucrativo, decidido a
negociá-lo, mas nem tudo sai como planejado e você terá que ler para saber que fim
levou o mapa ou que fim levou o minerador.
Agora,
vou entrar em um detalhe que me agradou bastante.
Nos
capítulos iniciais do livro, o autor apresentou cada um desses personagens que
seriam importantíssimos durante a expedição. Até o capítulo 11 os leitores são
ambientados na vida de cada um deles, inclusive nos reinos de onde vieram e,
claro, no reino de Nalim – palco principal da história. Pensem no quanto é
difícil escrever uma história com tantos personagens e dar realmente vida a
eles, de modo que o leitor consiga perceber suas particularidades.
Vou
fazer um breve resumo de quem são os personagens desta história (não sei se dá
para ser muito singela porque são 14 membros só no grupo oficial do reino de
Nalim).
* Histran
Skylit, um dos personagens mais simpáticos do livro, sempre muito bem-humorado.
Saiu do reino de Ninfin, onde o comércio era predominante, em busca de realizar
seu sonho de viajar por toda Nildrien, apesar de seguir com o coração na mão
por deixar a mãe para trás. Chega em Nalim e procura logo o exército para se
habilitar para as missões. Sua habilidade é ser um lutador.
* Mistia
Nallet, oficial do exército de Nalim.
* Karson
Hillmers. Meu primeiro personagem preferido do livro <3 . Karson foi largado
em um orfanato de Nalim e cresceu lá, sendo sempre muito educado e dedicado,
tornando-se, bem jovem ainda, um guerreiro. Seu sonho sempre foi o de ser um
herói como os que lia em histórias de aventura, mas acabou enfiando-se uma
situação, onde não fazia nada além de seguir com seus princípios, e de herói
transformou-se em presidiário. No momento atual do livro, ele está recebendo
sua liberdade e acaba sendo indicado para se alistar também ao exército à
espera de uma missão.
* Hanns,
meio-demônio, membro da tropa de choque de Nalim. Pelo menos era até o início
do livro, onde o vemos sendo expulso por ter matado dois criminosos. A raça de
meio-demônio sofria bastante preconceito porque quem a ela pertencia costumava
ser frio e temido pela sociedade, até porque possuíam o olhar do medo. Hanns foi meu segundo personagem favorito,
entretanto no final de seu primeiro capítulo, decepcionou-me, embora eu ainda
tenha nutrido aquela chama da redenção. Com o passar do livro, acostumei-me ao
modo dele.
* Paladino
Kylet, clérigo do deus da Luz – Lyron. Responsável por Verônica e Ylis. Os três
farão parte da expedição oficial à Caverna. Kylet tornou-se responsável por
Verônica, sendo ela uma órfã que crescera no templo da Luz, sendo atualmente
uma clériga da Luz. Ylis já é clériga da paz. Ambas possuem o poder da cura, se
não me engano.
* Mike é
um lutador e se envolve em brigas de rua para ganhar dinheiro e sustentar a
família. É um personagem decidido, que busca dar o seu melhor, mas que se
preocupa muito com o que os outros vão pensar dele, talvez pela vida difícil
que leve. Alistou-se ao exército para as expedições, buscando melhorar de vida.
* Damian
Wilfor. Ah, eu gostei dele, mas também não continuou sendo meu favorito até o
final como Karson. Damian é um dos cinco nobres de Nalim, meio-elfo, líder da
Força Especial de Magos e o solteiro mais cobiçado do reino. Bem, Damian é
nobre, sabe? Então, tem momentos em que ser nobre demais enjoa, daí não mantive
meu amorzinho por ele. Gosto dos vilões e, vocês vão entender bem isso. (rs).
Por vários momentos, pensei que ele fosse formar um par romântico com a
princesa de Skyllus. Diga-me, autor, você fez isso de propósito ou foi coisa da
minha cabeça? Porque, às vezes, vejo coisa onde não tem.
* Marlin
Wilfor, irmã mais nova de Damian, também é uma maga e faz parte da Força
Especial liderada pelo meio-elfo.
Princesa
Lóris, filha do rei de Skyllus, dotada de muita magia e capacidade de se
comunicar através da mente, acompanhada por Karedrine Livinis e Myat Nilis, designadas
pelo Rei para acompanhar a princesa. A princesa, apesar de também ser nobre,
não me enjoou e foi a minha personagem feminina favorita por não ser uma
princesa clássica, daquelas que ficam esperando o príncipe salvá-la. Lóris tem
atitude e ideais de uma moça decidida e que poderia muito bem usar seu poder
para um bom reino.
Finalizei
o grupo oficial designado pela rainha para a expedição à Caverna, mas claro que
eles não eram os únicos interessados em obter o pergaminho. Vamos lá. Os
motivos deste grupo era impedir que aquela tamanha fonte de poder caísse nas
mãos de Asenhar, o reino das Trevas e, claro, restabelecer a ordem na Caverna.
Segundo fontes, o reino de Nalim tomou conhecimento de que o mapa elaborado
pelo minerador ambicioso e sobrevivente foi parar nas mãos de Asenhar.
Entretanto, outra razão levou mais pessoas à Caverna: o poder.
Nayhan e Raven formaram uma dupla que, apesar de desejarem todo o poder, dinheiro que o pergaminho lhes trariam, não eram odiáveis. Eles eram ambiciosos; Nayhan um mercenário, e Raven um nobre, clérigo da noite, mas uma bela amizade desenvolveu-se entre ambos, mesmo que o objetivo principal deles fosse apenas usar os poderes um do outro para alcançar o pergaminho e ao final, seguirem separados ou duelarem até a morte. Eles só estavam se usando, porém acabaram tornando-se amigos e adorei isso. Em determinado momento, você consegue perceber que brota um sentimento bom em um dos dois, e mesmo que ele não seja expressado em palavras, ou até mesmo, seja completamente descartado com outros motivos mais racionais, está lá, entende? Você sente. E torci por eles. Não para que encontrassem o pergaminho, mas para que sobrevivessem.
E o
terceiro grupo: Asenhar. Ah.... Vocês vão me matar aqui. Então, eu deveria
odiar o Reino das Trevas, né?! Mas odiei não. Em determinados diálogos, você
percebe que não é porque eles fazem parte daquele reino que não possuem
princípios. O grupo é formado pelos dois príncipes: Gareth e Josh (<3), uma
clériga da traição, um necromante, e não lembro muito bem os outros, mas são
por volta de seis ou sete membros.
Agora
vem a parte em que vão me odiar. Fiquei apaixonada pelo Josh e não é porque o
meu cachorro tem o mesmo nome, ok?! Estou aqui quase procurando o autor e
berrando com ele pela continuação, mas não vou dizer o motivo (nada de spoilers).
Não
posso falar muito mais sobre o livro porque seria spoiler, mas ainda quero
acrescentar algumas coisas. Durante a expedição, é possível notar a incrível
criatividade do autor ao criar um mundo completamente novo. Há monstros de
diversos tipos e selecionarei algum quote sobre eles, as lutas travadas são
muito bem descritas de modo que o leitor consegue realmente se ambientar
naquele cenário e imaginar todos os golpes e a garra dos personagens em correr
por seus objetivos.
O ambiente, principalmente a Floresta das Sombras, que
antecede a chegada à Caverna é muito bem criada, cheia de mudanças de cenários.
Além da dinâmica da criação de todo um reino, com tudo que ele de fato precisa:
exército, bares, religião, presídio... É realmente fascinante a capacidade de
criação deste autor nacional.
Só tenho
uma notícia muito triste para vocês: tem continuação! E estou curiosa com o que
vai acontecer. O final do livro, muito bem escrito e seguindo técnicas
conhecidas de escrita, encerra a questão principal que é a busca pelo
pergaminho. Ele foi ou não pego? Ele conseguiu ser encontrado pelo Reino da
Luz? Ou pelo Reino das Trevas? Ou pela dupla de ambiciosos? Essas questões
serão encerradas aí, mas há outras levantadas durante a história que não
obtiveram respostas, é claro que o motivo é que haverá um próximo volume. São
ganchos muito importantes e que mantêm o leitor entretido e ansioso pela
sequência. Será que minhas teorias estão corretas?
Quero deixar uma pergunta para o autor... Quem sabe ele responde?
Quero deixar uma pergunta para o autor... Quem sabe ele responde?
Qual
personagem foi mais inspirado em você? Ou com qual você mais se identificou?
Até a próxima <3
Beijinhos.
Kate
Nascida e criada no Rio de Janeiro, Katerine Grinaldi já visitou lugares que não estão nos mapas convencionais. Isso graças ao seu amor pela literatura, tanto no ato de ler como no de escrever. Encantada com histórias que fazem pensar e por personagens de apaixonar, Katerine decidiu criar outros mundos para que leitores – como ela - pudessem visitar. Advogada, ela não abandona um de seus maiores prazeres: escrever. A Herdeira, seu primeiro livro, foi lançado na Bienal do Livro de 2015.
Olá! Já me interessei pelo livro. Amo fantasia, amo aventura, amo esses temas medievais. E amei o preço.. hahaha
ResponderExcluirPelo que vc descreveu, o livro parece mesmo ser muito bem escrito, bem detalhado e com personagens bem criados. Isso pra mim é essencial, me faz sentir dentro da história. Eu espero gostar tanto quanto vc.
Beijos
Oie eu acho que conheço um outro livro da autora... O nome dela me é familiar... Adoro esses géneros de leitura e ainda mais que se passa nessa época e tal... Adorei o post ficou linda e amei a resenha!!! Beijos
ResponderExcluirOlá, acho super interessante esse mundo medieval, mas não entendo nada de RPG, apesar de ter interesse em conhecer, e com esse preço, achonque darei uma olhada melhor viu hehe
ResponderExcluirOlá !!
ResponderExcluirAchei muito legal o livro e sua resenha, parabéns !! eu adoro esse gênero acho muito legal. Eu não conhecia o autor. Vou procurar esse livro! Obrigada pela indicação, está anotado.
Beijos
Oi, Kate!
ResponderExcluirQue livro bacana!! Me lembrou muito da saga do Anel! Adorei o contexto, os personagens, de uma veracidade ímpar e a história com um bom enredo fantástico! Primeiro contato com o autor e já quero ler! Valeu pela dica!!!
Olá amore,
ResponderExcluirEmbora não tenha curtido muito a capa, até que curti a história, curiosa aqui.
Adorei o resumo dos personagens feito por você!
O ambiente do livro parece tornar a leitura ainda mais prazerosa.
Beijokas!
Nossa que história complexa e interessante!
ResponderExcluirAmo fantasia e enredos que nos fazem conhecer outros mundos e reinos... definitivamente viajar pelo universo literário!
Amei saber que trata-se de um autor nacional, pois torço muito por todos!!!
Com certeza a dica está mais do que anotada... bjos
Oi Kate, primeiramente muito obrigado mesmo por essa resenha fantástica! Já te agradeci inúmeras vezes, mas não canso rs...Sobre a primeira pergunta de um possível romance entre Lóris e Damian, não posso dizer que descarto nada, acho bem possível até porque eles tem bastante coisa em comum, mas na continuação em breve (que espero que você possa acompanhar ;) ) terão algumas novidades nesse sentido...E sobre a segunda pergunta, ela é bem complicada de responder, já que acredito que todos os personagens tem um pouquinho de mim, mas se tivesse que escolher algum nesse primeiro livro, eu diria o Damian, já que ele se cobra demais e tenta manter tudo sob controle, mesmo em algumas situações que é impossível ter algum tipo de controle e as vezes acaba sofrendo por isso rsrsrsrs
ResponderExcluirEu estou lendo, e como uma boa curiosa vim bisbilhotar um pouco mais sobre a história haha
ResponderExcluirAdorei sua resenha!
É por isso que sempre caço os perfis dos autores, pra dar um ataque de histeria ao finalizar as leituras rsrsrs
Minha Fuga da Realidade ♥