A loira do Banheiro e outras histórias de arrepiar
Enfim eram tantas histórias, e nunca saíram da minha cabeça algumas dúvidas,
será que alguma era realmente verdadeira ou apenas fruto da imaginação e do medo
primitivo do desconhecido? Acho que nunca saberemos, e às vezes é até
melhor manter esse véu de mistério nessas histórias de arrepiar.
A loira do Banheiro e outras histórias de arrepiar Dieison Groff
ISBN-13: 9788568255407
ISBN-10: 856825540X
Ano: 2016 / Páginas: 103
Idioma: português
Editora: Arwen
Skoob - ArwenStore
Um dos mistérios da vida é: de onde vêm as lendas urbanas?
Você não conhece ninguém que tenha inventado uma lenda urbana. Os que contam uma dessas histórias sempre a ouviram de outro, que ouviu de outro, que ouviu de outro, que não se recorda de onde a ouviu. Em geral, quem conta uma lenda jura que aconteceu com a melhor amiga do primo da irmã do namorado da vizinha. Ou seja, com um conhecido bem distante.
As histórias que o povo conta podem até mudar um pouco aqui, outro pouco ali. Suas alterações de região para região são comuns, mas o importante é que elas continuam mexendo com o nosso imaginário, causando um misto de medo e curiosidade.
Dieison Groff resgatou doze lendas urbanas que prometem atrair a atenção da galera do começo ao fim. Este livro reúne histórias arrepiantes como a do vestido de noiva, da loira do banheiro, do motorista funerário, da moça do táxi, do menino na foto, entre outras que provavelmente vão fazer você terminar a leitura com os cabelos em pé.
Nesse pequeno volume lançado em 2016 pela Editora Arwen, temos um apanhado de muitas lendas urbanas brasileiras de várias regiões do nosso vasto país, de norte a sul. O autor coletou informações e reproduziu as várias histórias de arrepiar que passaram de geração em geração.
A moça do táxi:
Um taxista no fim de expediente já cansado pega uma passageira no caminho com um pedido muito estranho, ela quer rodar pela cidade antes de ser deixada na casa dos seus pais, como é seu aniversário ele atende o pedido, na hora de receber o pagamento uma grande surpresa o aguarda.
Um homem sem emprego à bastante tempo vê no jornal um anúncio uma vaga para “motorista de funerária”, sem muita opção, e mesmo estando com muito medo ele aceita o trabalho, um dia enquanto transportava um de “seus” mortos, o pneu fura na madrugada e ele sozinho com aquele passageiro irá receber uma inesperada ajuda da qual ele jamais se esqueceria.
Romãozinho
Um menino que não tinha limites, uma mãe desesperada por não saber mais o que fazer para que o menino obedecesse, um dia uma de suas travessuras foi o bastante para a mãe, então ela jogou uma praga, dali por diante o castigo dele seria eterno.
Um casal com classes sociais diferentes, ele um peão, ela uma filha de fazendeiro rico e rigoroso. Um amor impossível com um desfecho trágico e assombroso em pleno dia dos namorados.
Eles se conheceram e se aproximaram. Ela era uma jovem linda prestes a debutar os seus quinze anos. Um jovem casal apaixonado, um convite para uma festa de debutante e um final surpreendente para um dos dois jovens.
Menino bom de família pobre fazia limpeza e cuidado dos túmulos no cemitério da cidade, isso era motivo de chacota entre os outros meninos na rua. Um dia um novo amigo iria ensinar uma verdadeira lição de arrepiar para os moleques e ele nunca mais seria incomodado.
A noiva da estrada
Uma conversa de bar e uma informação de acidente com morte trágica e a superstição de ter sido causado pela aparição da noiva da estrada. Rapaz novo não acreditou naquela conversa fiada e mesmo com os alertas de cuidado na estrada, um dia pagou sua língua de forma trágica…
Uma menina que tinha tudo, achava que não precisava se juntar aos amigos ”comuns” de classe para aprender matérias que considerava inúteis, afinal a beleza abre portas, certo? O que Verônica não esperava é que sua beleza seria eterna e lembrada por muitos mesmo após sua partida.
O rapaz do lenço
Cristina era uma jovem que viajava muito trabalhando na venda cosméticos, um dia em uma cidade o acaso fez com que ela conhecesse Fausto um rapaz encantador do qual ela jamais esqueceria.
O bebê diabo
Um nascimento incomum, um bebê com características demoníacas nascera levando uma cidade a uma caçada. Um homem cético e um final nada feliz.
Um funcionário do crematório precisava de aumento para saldar suas dívidas e gastos familiares, com seu pedido de aumento recusado, ele teve uma ideia, vender as roupas dos mortos para um brechó. Essa decisão irá mudar o rumo da história de uma jovem noiva de uma maneira fatídica e dolorosa.
O livro cumpre sua função de entreter e arrepiar em algumas partes o leitor, os contos são bem curtinhos, a escrita é fluída e fácil. No final de cada uma das lendas temos notas sobre a origem que o autor conseguiu pesquisar.
Os contos que mais gostei foram: Um amor que nem a morte separa, O menino na foto, O filho do diabo e Vestido de noiva. Esses chegam dar um arrepio de leve.
Me pareceu que todos as lendas possuem um tom de advertência para que as pessoas tomem cuidado com as suas atitudes e valores morais, e abordam vários temas com: Preconceito, Cuidado na estrada, Valorizar a família, obedecer aos pais, enfim, isso por si faz o leitor ter mais conexão com as histórias relatadas.
A revisão me pareceu bem feita, a diagramação só posso falar do ebook, que foi cedido pela editora em parceria para a resenha, mas achei muito agradável visualmente com algumas ilustrações e cada conto com o título com letras estilizadas, a capa retrata o conto “Loira do banheiro” e está condizente com o conteúdo.
[Resenha Nacional] A loira do Banheiro e outras histórias de arrepiar Dieison Groff
Olá Clubenautas!
Quem nunca ouviu falar em lendas urbanas?
Na minha infância e
adolescência era muito comum nos reunirmos em rodas de amigos para
conversarmos até altas horas. E nessas conversas sempre rolavam umas
histórias de arrepiar, loira do banheiro, noiva da estrada, correntes
que não existiam e que faziam barulhos nas noites escuras no fundo do
quintal onde a uma tia ou uma vó jurava ter uma árvore centenária onde eram presos escravos para serem torturados, uma boneca amaldiçoada, uma
cadeira de balanço que mexia sozinha…
A loira do Banheiro e outras histórias de arrepiar Dieison Groff
ISBN-13: 9788568255407
ISBN-10: 856825540X
Ano: 2016 / Páginas: 103
Idioma: português
Editora: Arwen
Skoob - ArwenStore
Um dos mistérios da vida é: de onde vêm as lendas urbanas?
Você não conhece ninguém que tenha inventado uma lenda urbana. Os que contam uma dessas histórias sempre a ouviram de outro, que ouviu de outro, que ouviu de outro, que não se recorda de onde a ouviu. Em geral, quem conta uma lenda jura que aconteceu com a melhor amiga do primo da irmã do namorado da vizinha. Ou seja, com um conhecido bem distante.
As histórias que o povo conta podem até mudar um pouco aqui, outro pouco ali. Suas alterações de região para região são comuns, mas o importante é que elas continuam mexendo com o nosso imaginário, causando um misto de medo e curiosidade.
Dieison Groff resgatou doze lendas urbanas que prometem atrair a atenção da galera do começo ao fim. Este livro reúne histórias arrepiantes como a do vestido de noiva, da loira do banheiro, do motorista funerário, da moça do táxi, do menino na foto, entre outras que provavelmente vão fazer você terminar a leitura com os cabelos em pé.
Resenha
“Você até pode não conhecer de forma detalhada as histórias deste livro, mas aposto que já ouviu falar em alguma delas. Cheias de mistério e suspense, as lendas urbanas têm o poder de mexer com o nosso imaginário.”
Nesse pequeno volume lançado em 2016 pela Editora Arwen, temos um apanhado de muitas lendas urbanas brasileiras de várias regiões do nosso vasto país, de norte a sul. O autor coletou informações e reproduziu as várias histórias de arrepiar que passaram de geração em geração.
Os contos:
A moça do táxi:
— A vida é muito curta e a morte nunca está longe. Pelo contrário, ela está sempre perto. Muitas vezes, do nosso lado, ou à nossa frente, nos esperando já na próxima esquina…
Um taxista no fim de expediente já cansado pega uma passageira no caminho com um pedido muito estranho, ela quer rodar pela cidade antes de ser deixada na casa dos seus pais, como é seu aniversário ele atende o pedido, na hora de receber o pagamento uma grande surpresa o aguarda.
Teodoro estava suando frio de tanto medo. De onde aquele homem apareceu? Afinal, quem era ele? O que alguém fazia andando de madrugada, solitário, naquela estrada praticamente abandonada?
Um homem sem emprego à bastante tempo vê no jornal um anúncio uma vaga para “motorista de funerária”, sem muita opção, e mesmo estando com muito medo ele aceita o trabalho, um dia enquanto transportava um de “seus” mortos, o pneu fura na madrugada e ele sozinho com aquele passageiro irá receber uma inesperada ajuda da qual ele jamais se esqueceria.
Romãozinho
“Romãozinho, você não morrerá nunca. Não conhecerá o céu e nem o inferno. Não descansará enquanto houver um vivente sobre a terra fazendo maldades”.
Um menino que não tinha limites, uma mãe desesperada por não saber mais o que fazer para que o menino obedecesse, um dia uma de suas travessuras foi o bastante para a mãe, então ela jogou uma praga, dali por diante o castigo dele seria eterno.
“Pai, o senhor tirou ele de mim e, assim, também tirou a minha vontade de viver. Vou ao encontro de meu amado da única forma que o senhor me deixou para fazer. Adeus.”
Um casal com classes sociais diferentes, ele um peão, ela uma filha de fazendeiro rico e rigoroso. Um amor impossível com um desfecho trágico e assombroso em pleno dia dos namorados.
A noite fria e chuvosa não era motivo para espantar a alegria e a paixão do jovem casal, embora Jonas sentisse que as mãos e o rosto de Natália ficavam cada vez mais geladas com o passar das horas.
Eles se conheceram e se aproximaram. Ela era uma jovem linda prestes a debutar os seus quinze anos. Um jovem casal apaixonado, um convite para uma festa de debutante e um final surpreendente para um dos dois jovens.
O cemitério era o local onde o menino encontrava refúgio e paz. Lá, ninguém debochava dele e, assim, podia desempenhar sua função com tranquilidade.
Menino bom de família pobre fazia limpeza e cuidado dos túmulos no cemitério da cidade, isso era motivo de chacota entre os outros meninos na rua. Um dia um novo amigo iria ensinar uma verdadeira lição de arrepiar para os moleques e ele nunca mais seria incomodado.
A noiva da estrada
A lenda conta que ao contornar a próxima curva, o motorista vê a noiva pelo retrovisor sentada no banco de trás do automóvel.
Uma conversa de bar e uma informação de acidente com morte trágica e a superstição de ter sido causado pela aparição da noiva da estrada. Rapaz novo não acreditou naquela conversa fiada e mesmo com os alertas de cuidado na estrada, um dia pagou sua língua de forma trágica…
— Estudar pra quê? Eu sou linda e maravilhosa, todos admiram a minha beleza e, com ela, sei que vou conseguir tudo o que eu quiser nessa vida. A menina continuou ajeitando o cabelo. De repente, ouviu duas batidas na porta…
Uma menina que tinha tudo, achava que não precisava se juntar aos amigos ”comuns” de classe para aprender matérias que considerava inúteis, afinal a beleza abre portas, certo? O que Verônica não esperava é que sua beleza seria eterna e lembrada por muitos mesmo após sua partida.
Ao visualizar a imagem no celular, Rosângela tomou um susto. — Meu Deus, o que é isso?! — disse, espantada.Um dia de natal mãe e filho estavam arrumando sua árvore, quando para registrar o momento a mãe resolveu tirar uma foto de seu filho. Acontece que seu filho não seria o único naquela imagem de recordação familiar…
O rapaz do lenço
Fausto espirrou, estava gripado. Cristina, muito educada, pegou um lenço na bolsa. — Pode ficar com esse lenço, e cuidado com a gripe — advertiu.
Cristina era uma jovem que viajava muito trabalhando na venda cosméticos, um dia em uma cidade o acaso fez com que ela conhecesse Fausto um rapaz encantador do qual ela jamais esqueceria.
O bebê diabo
A reportagem narrava o clima de tensão e pânico em que o parto foi realizado, e ainda dava as características sobrenaturais do recém-nascido, igualzinho dona Eva havia escutado no dia anterior, na procissão.
Um nascimento incomum, um bebê com características demoníacas nascera levando uma cidade a uma caçada. Um homem cético e um final nada feliz.
Augusto, finalmente, havia encontrado uma saída. Deixaria os corpos sempre nus para a cremação e depois, venderia as roupas de segunda mão para o brechó da cidade.
Um funcionário do crematório precisava de aumento para saldar suas dívidas e gastos familiares, com seu pedido de aumento recusado, ele teve uma ideia, vender as roupas dos mortos para um brechó. Essa decisão irá mudar o rumo da história de uma jovem noiva de uma maneira fatídica e dolorosa.
Minha opinião:
O livro cumpre sua função de entreter e arrepiar em algumas partes o leitor, os contos são bem curtinhos, a escrita é fluída e fácil. No final de cada uma das lendas temos notas sobre a origem que o autor conseguiu pesquisar.
Os contos que mais gostei foram: Um amor que nem a morte separa, O menino na foto, O filho do diabo e Vestido de noiva. Esses chegam dar um arrepio de leve.
Me pareceu que todos as lendas possuem um tom de advertência para que as pessoas tomem cuidado com as suas atitudes e valores morais, e abordam vários temas com: Preconceito, Cuidado na estrada, Valorizar a família, obedecer aos pais, enfim, isso por si faz o leitor ter mais conexão com as histórias relatadas.
A revisão me pareceu bem feita, a diagramação só posso falar do ebook, que foi cedido pela editora em parceria para a resenha, mas achei muito agradável visualmente com algumas ilustrações e cada conto com o título com letras estilizadas, a capa retrata o conto “Loira do banheiro” e está condizente com o conteúdo.
Minha nota foi 3,5 (Bom)
E não foi maior por achar que talvez os contos poderiam ser mais trabalhada a narrativa no mistério, mas entendi que o autor quis fazer algo curto para ser lido como um “causo” daqueles que ouvimos em conversas entre amigos ou parentes.
Recomendo para quem quer se aventurar em histórias para arrepiar de leve, um livro de terror para quem não é acostumado com esse gênero.
Recomendo para quem quer se aventurar em histórias para arrepiar de leve, um livro de terror para quem não é acostumado com esse gênero.
Olá,
ResponderExcluirParecem ser contos de arrepiar, mas gostei de saber que no fundo eles possuem uma mensagem para refletir, adoro livros assim. Não sei se leria, pois o tema não é do meu agrado, mas fiquei bem curiosa com a obra! A capa me deixou com um pouco de medo hahaha
Beijos!
Olá, amo contos de terror e nada melhor que uma dica dessas em uma sexta feira 13 né ♥
ResponderExcluirArwen sempre arrasando!
Um beijo.
Olá! Nunca li nada de terror, mas estou muito interessada em começar a ler mais desse gênero, vou anotar a sugestão aqui <3
ResponderExcluirbeijos
Cconfesso que não sou fã de livros do gênero haha Este, infelizmente, não me atraiu </3 Mas a resenha ficou ótima
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirEu ainda não conhecia esse livro. Que máximo saber dele. Os contos parecem ser muito bom e sua resenha despertou meu interesse. Apesar de não ser fã do gênero e ser uma medrosa de plantão, creio que leria alguns dos contos.
Amei ler suas opiniões sobre o livro.
beijos Bella
A resenha está tão boa que me deixou arrepiada e apavorada, mas, você sabe que nem pensar em ler e/ou recordar tais histórias (rsrsrs..)
ResponderExcluirBeijão.
Olá!
ResponderExcluirAlguns desses contos eu conheci no programa do gugu, então não me assustei, mas as novas gerações podem ler que vão ter algum medo sim hahaha
Bem legal tua resenha, já conhecia todas
ResponderExcluirAdorei o livro
OOi!
ResponderExcluirPrefiro passar a dica, digamos que eu sou muuito medrosa. Morria de medo até com as lendas que passavam no Gugu. kkkkk
Terror realmente não é meu gênero!
Beijoos1
gostei de ver que os contos são baseados em lendas urbanas nacionais e que o autor se preocupou em colocar a fonte. Acho que as ilustrações enriqueceram o livro. Como são muitos contos, também acho que ele optou por não aprofundar o mistério. Talvez, se a quantidade de contos fosse menor, eles poderiam ter mais conteúdo. Espero ler esse livro em breve, está na minha biblioteca me aguardando... ;)
ResponderExcluirOiii
ResponderExcluirQue legal... Gostei dos contos que contam lendas urbanas de forma mais atual.. rsrsrs
Achei bem legal pra ter a mão para ler e contar entre os amigos o redor da fogueira. rsr
Não curto histórias que arrepiem nem de leve... Rs... Sou muito medrosa e não conhecia nenhuma dessas lendas urbanas, o que não é nenhuma surpresa, já que sempre que alguém quer contar uma história do tipo saio de perto. Achei bem legal o autor ter incluído informações sobre as origens que conseguiu pesquisar.
ResponderExcluirEu não leria. Sou medrosa! kkkkk Mas esse título lembrou a minha infância. Só que na minha época era "A mulher de branco" e em uma outra escola que passei era "A mulher de vermelho" então não importa se ela é loira, ou morena, se tá de branco ou de vermelho. O que importa é que sempre que você vai ao banheiro de uma escola você tem que ir acompanhado porque sempre vai ter uma mulher lá te esperando. kkkkkk Parabéns pela resenha!
ResponderExcluirNao sabia que tinha tantos contos assim, mas sao bem envolventes o bom de saber que em algumas contem ate uma mensagem reflexiva, adoro livros de terror, irei saber mais sobre alguns titulos deste autor .
ResponderExcluirQue assustador! Adoro livros de terror! Tenho que ler este! Muito boa a resenha!
ResponderExcluirAi que macabro... Não sei, desde pequena eu não podia ver essas coisas... quadros do ratinho ou do gugu (não lembro) de lendas urbanas, ou linha direta... viraram meus pesadelos kkkkk
ResponderExcluirmas a iniciativa da arwen é ótima, contas histórias do próprio povo do brasil..
bjs