amigas da meia noite
[AMIGAS DA MEIA NOITE] O QUARTO DOS ESQUECIDOS
Oiee!
Coluna Amigas da
Meia-Noite no ar... ops, na blogosfera. Hoje vem mais uma opinião sobre um
filme de terror recentemente lançado, espero que estejam gostando das dicas. Se
você viu um filme porque eu indiquei, comenta aí <3
Agora, peguem a pipoca que vamos falar sobre O Quarto dos Esquecidos.
SINOPSE
NÃO
RECOMENDADO PARA MENORES DE 14 ANOS
Dana (Kate Beckinsale) e David (Mel Raido) formam um
casal marcado por um trauma recente. Eles decidem sair da cidade grande e
compram um casarão abandonado numa área rural, onde vão morar junto do filho
Lucas (Duncan Joiner). Dana pretende usar seus conhecimentos como arquiteta
para reconstruir o lugar e superar as dores passadas e assim descobre a
existência de um quarto escondido, que não constava na planta.
Lançamento: 24 de novembro de 2016
Direção: D.J. Caruso (que também dirigiu “Eu sou o número quatro” e “Paranoia”).
TRAILER
O que eu achei?
Como diz na sinopse, Dana e sua família se mudam para
uma casa afastada após um trauma que abalou muito a sanidade da arquiteta. Ah,
ok... Dizendo isso você vai pensar que a história é coisa da cabeça dela,
humm... não. Pelo menos, acho que não...
Eles tinham acabado de perder uma menininha. A criança
chegou a nascer, mas faleceu. Passei boa parte do filme bastante curiosa para
saber do que ela tinha morrido, por isso, não vou contar, mas posso adiantar
que a resposta surpreende um pouco.
Por causa disso, Dana toma remédios e, sendo
arquiteta, decide cuidar da reforma da casa para a qual mudaram como forma de
ocupar seu tempo. Durante o filme, senti bastante raiva dela porque Dana não me
parecia uma boa mãe... assim, ela era mãe,
preocupou-se com o filho em diversas ocasiões, porém no quesito carinho e
atenção era péssima, cabendo ao pai toda esta parte.
Aliás, o marido de Dana tem um papel admirável no
filme. O modo como ele é um bom pai, está ao lado da mulher mesmo que ela
esteja passando por todos esses problemas, tome remédios, até porque ele também
perdeu a filha... dificilmente, vemos homens como esse fora da ficção.
Cuidando da casa, Dana descobre um quarto no sótão que
não estava na planta e nenhuma das chaves da casa o abre. Claro que a mulher
ficou curiosa, eu ficaria. (OBS: em um debate aqui em casa, enquanto assistíamos
ao filme, apenas eu tentaria abrir o quarto, ok? Todos disseram que deixariam
para trás. E vocês?).
Até que a porta é aberta...
Até que a porta é aberta...
Alguns mistérios
não devem ser desvendados...
Preciso dizer que, antes mesmo de abrir o quarto dos
esquecidos, Dana já vinha vendo algumas coisas sinistras pela casa como, por
exemplo, um cachorro parado no quintal – o mesmo que estava em uma foto antiga
da casa.
A principal surpresa do filme é, de fato, o que há no
quarto dos esquecidos, mas o longa resumiu-se a isso e nem é algo que seja
macabro, é mais lamentável. Não senti nem um pouco de medo ao assistir O Quarto
dos Esquecidos, por isso, emendei em outro filme, mesmo sendo madrugada já.
Agradeci um pouco por não ter ido ao cinema assisti-lo
porque lançou no mês do meu aniversário e esteve entre as minhas opções, mas
ainda bem mesmo que não fui. O filme não é ruim, vale a pena ser assistido pelo
mistério que há no quarto, porque é baseado em fatos reais, porque é história e
nosso passado sempre vale à pena. Talvez você já saiba o que significa um quarto
dos esquecidos, mas, ainda sim, é a sua oportunidade de assistir alguém
retratando essa realidade. (Confesso que
estou louca para contar o segredo!). E é triste notar que esta realidade
existe até hoje, em forma de preconceito.
Agora, se você espera um filme de terror, em que você
vai gritar, desesperar-se e pensar sobre ele durante o resto da semana, não
recomendo. Classificaria O Quarto dos
Esquecidos apenas como um suspense, daqueles leves.
Vamos abrir O
Quarto dos Esquecidos?
Nascida e criada no Rio de Janeiro, Katerine Grinaldi já
visitou lugares que não estão nos mapas convencionais. Isso graças ao
seu amor pela literatura, tanto no ato de ler como no de escrever. Encantada
com histórias que fazem pensar e por personagens de apaixonar, Katerine
decidiu criar outros mundos para que leitores – como ela - pudessem
visitar. Advogada, ela não abandona um de seus maiores prazeres: escrever. A Herdeira, seu primeiro livro, foi lançado na Bienal do Livro de 2015.
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