Amanda Bonatti
Poesia na escola! Ah!mar para todos
Se tem algo que encaixa perfeitamente com poesia é a CRIANÇA!
Por isso é sempre tão bom levar leitura poética nas escolas e salas de aula.
Desta vez foi no Grupo Escolar Jorge Domingos Gonzaga- Itajaí, que está participando do Projeto Leitura sem Fronteiras e teve a iniciativa de promover um Dia especial de Leitura na escola.
Fui convidada para falar de poesia para alunos e professores e declamar poemas da minha obra "Ah!mar Itajaí".
A escola estava lindamente decorada com flores onde penduravam - se poemas do livro. Em conversa com as crianças, perguntei: O que é poesia? Um menininho me respondeu _É assim, um beijo de amor!💙
Muita fofura! Essas crianças são demais mesmo, as suas respostas são sempre as mais incríveis.
Por isso é sempre tão bom levar leitura poética nas escolas e salas de aula.
Desta vez foi no Grupo Escolar Jorge Domingos Gonzaga- Itajaí, que está participando do Projeto Leitura sem Fronteiras e teve a iniciativa de promover um Dia especial de Leitura na escola.
Fui convidada para falar de poesia para alunos e professores e declamar poemas da minha obra "Ah!mar Itajaí".
A escola estava lindamente decorada com flores onde penduravam - se poemas do livro. Em conversa com as crianças, perguntei: O que é poesia? Um menininho me respondeu _É assim, um beijo de amor!💙
Muita fofura! Essas crianças são demais mesmo, as suas respostas são sempre as mais incríveis.
E ele está certo, tem algo mais poético do que um beijo de amor? Esse menino entendeu direitinho o que é a poesia, fiquei feliz!
Declamei "Nesta estação"
Sempre à tardinha, no verão,
quando o sol já vai despedindo-se,
olho para o alto e vejo aquele mesmo céu laranja
a dar vez à chegada da noite.
O céu passou pelo azul e vem tomando sombra misteriosa,
manto negro a enfeitar-se de estrelas,
e lá estará ela! A lua, majestosa, dando graça a imensidão.
E passará horas, passará a última estrela
E passará a última cena, passará uma vida
E muitos sequer notarão.
Que sempre à tardinha, no verão,
o sol despede-se com o céu laranja,
a dar boas vindas à noite.
Amanda Bonatti; Ah!mar Itajaí.
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Declamei tambem Manuel de Bandeira, poeta que fez um poema assim:
"No descomeço era o verbo.
Só depois é que veio o delírio do verbo.
O delírio do verbo estava no começo, lá onde a
criança diz: Eu escuto a cor dos passarinhos.
A criança não sabe que o verbo escutar não funciona
para cor, mas para som.
Então se a criança muda a função de um verbo, ele
delira.
E pois.
Em poesia que é voz de poeta, que é a voz de fazer
nascimentos —
O verbo tem que pegar delírio."
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BEIJOS poéticos para vocês lrotores queridos, e que nossos verbos peguem delírio, e porque não, devaneios!?
😊Amanda Bonatti