"O Rei: sedutor
O Rei: Sedutor, Insaciável e único
A história acontece no reino imaginário de Montequeir, no qual as tradições e costumes pertencem aos reinados dos tempos idos. Entretanto, o tal reino detém, também, todas as modernidades e tecnologias dos tempos atuais. É um verdadeiro choque épico.
[Resenha nacional 2017] O Rei: sedutor, insaciável e único - Danka Maia
Olá, pessoas queridas!
Por (sério) problema de saúde em família, estive afastada
das resenhas. Entretanto, por este mesmo motivo, enquanto ficava por oito horas
no hospital, como acompanhante deste meu familiar, tentando tornar as horas
menos angustiantes, no segundo dia, levei o meu Kindle para tentar fazer uma
das coisas que me são mais prazerosas: ler.
Apesar de no hospital me
garantirem que havia Wi-fi e de terem me fornecido a senha, nunca consegui
acessar a internet. Então, apesar de ter inúmeros títulos no meu Kindle, todos
os que tentei ler não estavam baixados e, no acaso, tentei “O Rei:
Sedutor, Insaciável e Único”, de Danka Maia e...Ufa! Consegui.
Confesso
que tinha outros títulos em mente, mas, por este ter sido o primeiro título que
tentei abrir e obtive êxito, foi esse mesmo que comecei a ler, afinal, as horas
no hospital pareciam ter seiscentos minutos, se arrastavam, eram intermináveis.
Envolver-me com a leitura era a minha salvação. Gente, não posso dizer que foi
uma leitura divertida ou relaxante, pois muitas cenas me deixaram tensas, mas
gostei demais do conteúdo e da escrita de Danka Maia e terminei a leitura do
livro em dois dias. Gostei tanto, que resolvi produzir uma resenha sobre
o livro. Então, minha querida best friend e “administradora-mor” Giuliana, não
me acuse de ter furado a fila de prioridade das resenhas, porque, realmente, essa resenha
não estava programada. Aconteceu e fiquei feliz por apresentar aos nossos
leitores a autora Danka Maia e uma de suas obras.
Esclarecimentos
dados, vamos ao que interessa.
O Rei: Sedutor, Insaciável e único
(Danka Maia)
Ano:
2017 / Páginas: 458
Idioma:
português
Editora: Amazon
Sinopse:
Baldur Oman é o segundo herdeiro na sucessão real, com a
morte prematura se seu irmão, ele assume o trono de Montequier, um país
europeu. Até aqui quantas vezes você já começou uma história assim? E seria
mais um clichê, se não fosse por um detalhe: Baldur tem um segredo nefasto. Por
fetiche ele é um garoto de programa que possui uma lista um tanto peculiar e
elaborada por ele mesmo.
Baldur é conhecido no mundo da prostituição como O Rei. Mas na sua lista, só cabem mulheres casadas, com mais de
trinta anos e loiras, que carinhosamente as intitulam como Lacaias. Mas por
quê? Qual será a razão para fazer deste homem tão poderoso e imponente
satisfazer-se de um modo tão peculiar?
Como qualquer monarca, mesmo nos dias atuais, o reino de
Montequeir escolheu para Baldur a mão de uma dama a sua altura. A Duquesa
Mármara de Tucheir. Uma jovem de gênio forte, determinada e que como ele também
guarda um mistério tão ou mais obscuro. Num jogo de muito mistério
e sedução você embarcará na viagem erótica mais avassaladora de sua vida.
Prepare sua alma, pois o seu corpo já o pertence!
Bem pessoal, em primeiríssimo lugar quero parabenizar a
imaginação e a criatividade dos autores que tiram do fundo de suas “cabeças”
temas e ambientações tão distintas quanto as que aconteceram neste livro. Depois, preciso ressaltar que não conheço e nunca li nada da
autora Danka Maia, que ela não é parceira do blog nem tampouco nos solicitou
resenha, então, essa não é uma resenha programada pelo nosso blog. Outra coisa
que eu gostaria de fazer é me desculpar com a autora se, por acaso, ela achar
que entreguei algumas surpresas da obra. Pelo que li na sinopse é clara a
intenção da autora de chamar a atenção dos leitores pela eroticidade e pelos
“mistérios” que os personagens centrais carregam. Entretanto, sinceramente
falando, não foram esses fatores que me provocaram interesse pela leitura e nem
me induziram a resenhar a obra. O que realmente me incentivou foi a gama de
sentimentos distintos e contraditórios que os personagens despertam nos
leitores. Sendo assim, no transcorrer da resenha, é possível que eu exponha,
antecipadamente, alguma revelação reservada pela autora para o desfecho da
trama, mas, procurarei ao máximo não estragar as surpresas da história, viu,
Danka?
A história acontece no reino imaginário de Montequeir, no qual as tradições e costumes pertencem aos reinados dos tempos idos. Entretanto, o tal reino detém, também, todas as modernidades e tecnologias dos tempos atuais. É um verdadeiro choque épico.
Fazendo uma sinopse ou um resumo
rápido do livro, a história é mais ou menos assim: no reino de Montequeir
reinavam o rei Mansur e a rainha Agnes que tiveram três filhos: Dario, o primogênito e, portanto, o primeiro da linha sucessória, Baldur e Adonis, o
caçula.
A rainha Agnes traiu o marido e,
dessa traição, nasceu Baldur. Ninguém do reino e nem o próprio rei sabia desse
filho ilegítimo. Baldur venerava a mãe, mas, aos doze anos, testemunhou a
traição de sua mãe, descobriu ser fruto dessa traição e, a partir dessa
descoberta, passou a tratar a mãe com desprezo e intolerância. Após esse
acontecimento Baldur decidiu que não se apaixonaria por nenhuma mulher e tornou-se
um garoto de programa, conhecido no meio como o “Rei”.
Entretanto, não era qualquer mulher que podia desfrutar dos prazeres lascivos
proporcionados pelo Rei bonitão e gostosão. Era ele próprio quem criava sua
seleta lista de mulheres (as quais ele chamava de Lacaias)
que, obrigatoriamente, deveriam ser casadas, loiras e com mais de trinta anos
de idade. Ops! Eu não estaria nesta lista (snif snif, snif...). A esse respeito
o livro descreve um tipo de pacto místico e/ou espiritual feito entre o “Rei” e
certa entidade ou divindade (não lembro) que o impedia de ser fiel a qualquer
mulher.
Bem, o rei Mansur antes de falecer
decretou que Baldur se casasse com a duquesa Mármara de
Tucheir (na infância Mármara e Baldur se odiavam e Adonis era apaixonado
por ela). O rei morreu, Dario se tornou rei e casou-se com Sarita, que era perdidamente apaixonada por seu irmão Adonis
(babado forte). Outra traição matrimonial no reino. Sarita e Adonis tornam-se
amantes. Dario descobre a traição e ameaça mandar Sarita para um monastério e
deserdar Adonis. Antes que as ameaças de Dario se concretizassem, ele morre num
trágico acidente de carro. Com a morte de Dario, Baldur foi coroado rei e,
muito contrariado, soube que a duquesa Mármara estava de volta da Inglaterra e
teriam de se casar para honrar o desejo do pai. Apesar de toda antipatia e mútuas provocações
Baldur e Mármara se casam.
Bem, queridos leitores, como já
falei anteriormente, o que me chamou atenção na história foi a diversidade de
sentimentos que os personagens centrais provocam no leitor. Vejamos, então.
Mármara e Baldur apesar de
demonstrarem que se odeiam e de ambos terem passado por situações muito
traumáticas em suas vidas, nota-se, claramente, que eles se amam. Quando
percebem seu amor pelo parceiro, apesar de no início não quererem admitir,
lutam e, aos poucos, vão conquistando a admiração, o respeito, a confiança, o carinho
e seu espaço na vida do outro. Já Adonis e Sarita são um capítulo a parte na
trama. Eles representam os sentimentos mais indignos, desprezíveis e doentios
que um ser humano pode expressar. Isso realmente choca (pelo menos a mim,
chocou) porque, de repente, percebemos que os mesmos apresentam características
bem semelhantes às de pessoas próximas a nós, ou que tomamos conhecimento
através de comentários de amigos e/ou noticiários.
Adonis é o contraditório da
justiça, competência, lealdade, misericórdia e dignidade. Na infância era
apaixonado por Mármara, mas depois de ser desencorajado por ela, em suas várias
tentativas de aproximação, partiu pra outras conquistas. Entretanto, quando
soube do casamento do irmão com Mármara, ficou dominado pela inveja e decidiu
que Mármara seria dele. Para isso não mediu esforços nem consequências. O mais
estranho é que teremos uma revelação sobre sua sexualidade que nos dá a certeza
de que esse “empenho” para ter Mármara não é por amor, mas, simplesmente por
cobiça e inveja do irmão. Para conseguir tirar o reinado de Baldur e ter
Mármara, Adonis pratica os atos mais escusos, ultrajantes e indignos que um ser
humano pode cometer. É realmente um ser amoral.
Quanto a Sarita... gente! Na minha
condição humana e feminina, fiquei deprimida, porém, propositalmente ou não, a
autora abordou um tema que é muito mais comum (infelizmente) do que a gente
pensa. Imaginem uma mulher que para “ter” o amor e/ou a aceitação de seu amado,
pratica qualquer ato desumano, imoral e ilícito e se despoja de todo e
qualquer sentimento de valorização e amor próprio. A falta de autoestima, a
insegurança e o medo de ser abandonada por Adonis são tão fortes em Sarita, que
fica claro que só pode tratar-se de um transtorno psicológico, de uma distorção
de sentimentos e da realidade da vida. Quem tiver o desejo ou a curiosidade de
ler o livro vai ser surpreendido por cenas absolutamente chocantes. Por amor a
Adonis, Sarita planejou e praticou crimes. Submeteu-se a tratamentos
depreciativos e humilhantes. Adonis infligiu à Sarita, física e
psicologicamente, os mais bárbaros atos, castigos e torturas. Tem algumas cenas
que eu, particularmente, considero irreais, impossíveis de acontecerem e de serem suportadas por
alguém, mas a autora tem a prerrogativa, o privilégio de poder escrever o que a
sua imaginação construir sem ser contestada ou questionada.
É importante falar que o
livro não é apenas isso. O livro tem sua parte light, como o desenvolvimento do
romance entre Baldur e Mármara, toda a trajetória da conquista de um casamento
feliz e realizado. Tem mistério e muito suspense, tem, também, uma grande dose
de erotismo, no início, descrevendo os encontros do “Rei” com suas lacaias
(bota erotismo nisso) e, depois, as cenas calientes e românticas do casal real.
O livro trata, ainda, de superação, perdão, redenção e reconquista do respeito
e amor filial, tendo também seu aspecto místico/ficção no que se refere ao acordo ou pacto feito por Baldur e que trouxe suspense para a história. Quanto ao final não fiquei satisfeita. Não porque seja um final
incoerente, fantasioso ou inverossímil, mas porque deixa subentendido que
alguém muito próximo e querido da realeza dará continuidade a toda gama de
maldade, insensatez e insanidade praticada por Adonis e, no fundo, mesmo
sabendo que nem sempre é o que realmente acontece, a gente sempre fica na
torcida de que o mal seja exterminado e de que prevaleça o tão conhecido jargão de
que na luta do bem contra o mal, o bem seja sempre o vitorioso. O final do
livro tem conclusão, mas o leitor fica ciente de que haverá continuação.
Bem, pessoal, além do
entretenimento preciso registrar que a principal mensagem que o livro me deixou
foi a necessidade de ajuda (em muitos casos, ajuda profissional) que algumas
pessoas (homens e mulheres) precisam para poderem se conscientizar de que não é
racional nem saudável alguém amar a outrem mais que a si mesmo. Que é preciso
se rever, internamente, o conceito de amor irrestrito e incondicional que
dedicamos a alguém, pois, afinal, o respeito e o amor próprio são fundamentais
para que possamos amar a qualquer outra pessoa, seja ela quem for. Não se pode
(saudável e prazerosamente) viver ou morrer para e/ou por alguém, pois não
há reciprocidade saudável nessa entrega e o resultado será, inevitavelmente,
avassalador e nefasto para quem a pratica e/ou recebe.
Gostei da história e a recomendo
para quem aprecia um bom romance, repleto de mistérios, suspense, reviravoltas
e eroticidade, enfim, para quem gosta de uma obra muitíssimo bem estruturada e
de uma trama intrigante, envolvente e muito hot.
Sobre
a autora
No
dia vinte e oito de julho travei minha primeira batalha, conseguir chegar a
este mundo. O médico foi enfático quando disse: "Ou ela ou a mãe
sobreviverá, as duas não, sinto muito!", entretanto, quis Aquele que de
fato a última palavra conta, Deus, que tanto eu como minha mãe sobrevivêssemos,
até aqui Ele tem nos conduzido.
Sou
filha de um mecânico e uma dona de casa, Nasci na Cidade de Cabo Frio, Estado
do Rio De Janeiro, mas me considero Saquaremense de coração, porque foi aqui
que vivi toda minha história, aqui é o meu Paraíso. Sou professora por
formação, formada em Matemática, Psicanálise e Teologia. Escrever sempre esteve
presente na minha vida, aliás, aprendi escrever antes de ler. Meu pai tinha o costume
de ler gibis nos poucos momentos de folga já que trabalhava muito, e aquelas
gravuras me chamavam atenção por dois motivos:
1º-
tirava a atenção dele de mim.
2º-
Queria saber que hieroglíficos eram aqueles que mais tarde vim a ser
devidamente apresentada eu como todos, aprendi a chamá-las de letras. Meu pai e
eu tínhamos um trato. Ele sempre me dava os gibis depois de lido e relido. No
entanto, houve um dia, que fiz certa birra por um deles, e me permitiu ver por
alguns instantes. Quando o devolvi, chorei. Ele me disse para que gravasse as
figuras, e assim criasse em cima delas uma história, e deste modo fiz. Lembro,
que poderia qualquer um perguntar-me sobre qualquer daqueles gibis, contava
detalhadamente a história que havia"escrito" para cada um deles.
Então
veio a adolescência. A separação dos meus pais. Passei pelos poemas dolorosos
de sofreguidão que somente adolescência permite. Contudo dali veio a vontade de
começar a escrever meu livro. A vida então me levou por muitos lugares, com
muitas experiências. Todavia, foi depois que retomei minha vida como
professora, que me senti mais segura para voltar e agarrar de vez essa paixão
que tenho pelas palavras.Todos nós temos missões a cumprir, entendo que ser
docente era a minha primeira missão, e quando senti concluída entrei de cabeça
nessa loucura que tanto amo. Afinal, como sempre costumo citar: "Um
escritor é rei em seu mundo, mas um mendigo no planeta."Dividir seus
pensamentos, dores, anseios e vontades em palavras exige de você antes de mais
nada: CORAGEM. E isto vos asseguro, tenho. Como me defino: “SOU INTENSA POR
NATUREZA." A vida me ensinou a duras penas, que não sou uma sobrevivente e
sim uma guerreira. E aqui estou, lutando pelo meu lugar ao sol.
Sois
Bem Vindo ao Meu Mundo.
Danka Maia
Contatos da Autora:
Comentem se gostaram ou não da resenha, da história, se conhecem Danka
Maia, se já leram essa ou outra história da autora. Deixem seus comentários.
Beijos e até a próxima
Créditos:
Resenha:
Vanda Costa
Diagramação:
Vanda Costa
Bibliografia:
Tirada da Internet
Fotos e Imagens: Tiradas da Internet
Nossa! Muito obrigada!!!!!!!!!!!! Nem sei o que dizer aqui... Muito obrigada por essa surpresa, esse presente Vanda e ao Clube do Livro. Você esteve em Montequeier, você viveu aquela realidade, viu os pontos bons e outros nem tanto. Eu só tenho a agradecer. Deus abençoe a todos! Ikanaton, vem aí!!!!!!!!!!!!!! Lindo fim de semana! Deus abençoe a todos!!!!!!!! Beijocas!
ResponderExcluirRealmente estive neste conturbado e misterioso reino e, como em qualquer reino, amei uns personagens, me penalizei com outros e detestei outros. Parabéns pela obra. Que venha Ikanaton.
ExcluirBjs.
Que resenha linda. Parabéns danka. O rei é muito misterioso!
ResponderExcluirMari, realmente Baldur é misterioso e, aqui entre nós, é bonito e gostosão (rsrsrs...).
ExcluirQue bom que você gostou da resenha.
Grata pela visita e comentário.
Volte sempre.
Bjs.
Não fosse a parte do cavalo, talvez relesse este livro um dia. É bom, legal, bem hot. Mas tem muita coisa nojenta também. Passou da medida.
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