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[Entrevista Especial] No Divã Vip com Juliana Daglio e Letícia Godoy

quinta-feira, maio 19, 2016,12 Comments

Olá Clubenautas!

Hoje é um dia muito lindo..

Atenção, atenção!!! Preparem se para um post mais que especial!
Vamos hoje com um super bate papo com as divas Lê e Ju!

Com vocês....

No Divã Vip


No começo do mês essas duas lindas fizeram um lindo lançamento duplo, e para celebrar essa união e essa amizade linda, resolvemos fazer uma entrevista dupla!

Teremos Ju e Lê nessa postagem para deleite dos leitores babões de plantam, duas lindas, divosas e com um talento capaz de desnortear qualquer leitor, cola em nós que vamos falar um pouco mais das musas mais lindas e talentosas da Editora Arwen!









Conheça mais um pouco sobre a autora  Juliana Daglio
Vinte e poucos anos, Psicóloga Clínica, apaixonada por Psicanálise, viciada em Livros e amante do Rock Britânico. Desde criança foi vidrada em faz de conta e inventava inúmeros personagens para conversar. Assistia a filmes sobre vampiros já aos seis anos, mesmo que tivesse que se esconder atrás do sofá. Na adolescência, dizia que iria ser uma Libélula. Hoje em dia se diz uma adulta confusa, que ainda adora vampiros, não ganhou asas de libélula, mas escreveu um livro sobre elas, transformando seus personagens inventados em pessoas reais, embora sejam feitas de tinta e papel.
Autora do livro “Uma Canção para a Libélula I e II, com projetos que não param de aparecer. O Lago Negro é seu terceiro livro.

ENTREVISTA 

1- Como surgiu o seu interesse pela escrita? Acredita que ela é um dom que nasce com a pessoa ou é questão de prática?

Oláa! Bom... Meu interesse pela escrita nasceu muito cedo, quando eu ainda era bem novinha e apaixonada por histórias. Com o tempo não bastava somente ler uma história, eu queria criar as minhas. Comecei inventando tramas com amigos imaginários, e só mais tarde passei a colocar no papel. 
Eu acho que é um pouco dos dois. Tem que ter um dom, sim, mas não adiantaria muito ter, e não praticar. Ele acabaria morrendo, ou atrofiando. Acho que é preciso buscar uma melhora, sempre. 

2- O que você costuma fazer que mais te inspira?

Outras histórias. Muitos livros, filmes, séries. Bombardear meu cérebro de histórias, para que ele tenha combustível para criar as dele. 

3- Utiliza algum tipo de técnica?

Agora sim. Antes eu escrevia com mais liberdade, mas agora eu vejo que preciso de certa disciplina se quiser que isso seja mesmo a minha profissão. Deixo a mente livre, mas todos os dias separo umas horas para produzir uma quantidade de palavras, e vou seguindo algumas normas para não cometer erros de furos na história, confusões de sentido, assim a revisão pode ficar mais leve depois. 

4- Seus personagens e histórias são baseados em pessoas e fatos reais? Há algum personagem que mais se pareça com você?

Alguns sim. A Vanessa, de Uma Canção para a Libélula, é a mais parecida comigo, pois foi baseada em um momento muito crítico da minha vida. Mas não costumo criar nenhum personagem parecido com pessoas de fora. 

5- Tem algum gênero em especial que nunca escreveu, mas gostaria de se desafiar a escrever um dia?

Sempre quis escrever um Terror Psicológico, que contivesse sobrenatural, mas sempre mesclando com simbologia. Estou tentando um agora, e acredito que possa dar certo. Vamos ver se vocês irão gostar. 

6- A psicologia facilita no desenvolvimento do enredo e no entendimento dos acontecimentos, fazendo-os parecer mais próximos da realidade?

Acredito que sim. Saber compreender seus personagens e dar profundidade a eles é crucial se você quer que seus leitores os sintam de verdade. Eles não podem ser superficiais, ou os leitores não se conectarão com eles. A psicologia ajuda nesse aspecto, mas é possível fazer isso sem ter estudado psicologia. 

7- Você se impõe metas? Como é seu método de trabalho tanto na psicologia como na escrita?

Sim... Em ambos. Eu tenho minha agenda pronta na clínica, e estando lá não me distraio com a escrita, mesmo com horários vagos. Na produção literária, eu me imponho uma meta diária e quase sempre tenho conseguido cumpri-la, mesmo que o texto que eu faça não seja publicável. 

8- O que cada uma das suas obras tem em comum?

As personagens com nomes com a letra V. 
Acredito que todas elas sejam ligadas por esse significado, e se todas fores vistas bem de perto, é possível ver que elas se conectam. 

9- Qual a cena, de qual livro, foi a mais difícil e qual foi a mais fácil de escrever? Por quê?

O final de Uma Canção para a Libélula parte I, mas se eu explicar, vai estragar a leitura para muita gente. Para quem leu e sabe de qual cena estou falando, deve imaginar que eu chorei, me senti mal, tive pesadelos e quis evitar que aquilo acontecesse. Mas foi necessário.

10- Tem projetos em andamento? Conte-nos sobre eles e deixe uma mensagem para seus leitores!

Estou escrevendo Lacrymosa, um livro de Terror que é mais um drama do que qualquer outra coisa. Tem uma mensagem subliminar no livro sobre fé, persistência, raiva e destino, e eu acho que ao final deles vocês conseguirão sentir o que estou sentindo agora, enquanto o escrevo. 

Aos meus leitores, digo sempre que sem eles eu não estaria ainda tentando. Posso não tem milhares, mas cada um deles é especial e me impulsiona, alimenta os meus sonhos e me faz continuar. Obrigada por não me deixarem sozinha nessa jornada. 




Conhecendo a autora Letícia Godoy
Letícia Maria de Godoy nasceu em 13 de fevereiro de 1994 na cidade de Curitiba, no Paraná, porém cresceu em Siqueira Campos, onde descobriu, sentada sob as sombras da casa onde morava, o seu gosto pela leitura. Aprendeu a ler e escrever aos 4 anos de idade, tendo como primeira professora sua mãe, e aos 8 anos começou a escrever seus primeiros contos em restos de cadernos escolares. Desde então nunca mais parou. Aos 17 anos passou no vestibular para ingressar na faculdade de Letras, um sonho que se tornou realidade. Aos 18 anos publicou três contos na antologia intitulada Pontos da Vida, sua primeira aventura no ramo da literatura. Atualmente dedica-se a escrita de romances e pesquisas no ramo da linguística aplicada.

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ENTREVISTA 
  1. Você sempre sonhou em ser escritora, ou algo te influenciou, despertando esse desejo?

R: Olha, eu não sei exatamente se eu sempre quis ser escritora, pois quando aprendi a escrever, com 4 anos de idade, eu já comecei a tecer histórias de contos de fadas e isso me ajudou muito no quesito da decisão. Sempre gostei de ler, sempre fui uma criança muito ativa na literatura e uma adolescente focada nisso também. Então, meio que uma coisa levou a outra e comecei a pensar em “escrever” para ter uma carreira.


  1. Quando surge aquele maldito bloqueio, o que você costuma fazer?

R: TUDO! Até mesmo ficar olhando para o texto e pensando: se você se escrevesse sozinho... (risos) Mas eu realmente tento fazer de tudo. Ouço música, leio, às vezes dou um tempo do texto para que eu não escreva qualquer coisa e tento seguir quando já estou mais calma, mas realmente, ter bloqueio é coisa triste!


  1. Preferi escrever durante o dia ou à noite?

R: Não tenho um horário definido. Às vezes acordo de madrugada com vontade de escrever e preciso colocar no papel, senão, não durmo mais! É algo bastante louco, eu realmente sou uma pessoa muito de fase. Escrevo quando me sobra um tempinho e a inspiração vem.


  1. Como você cria os seus personagens? Quais características predominantes suas que costuma adicionar a eles?

R: Eu costumo pregar que os meus personagens não são perfeitos. Eu não gosto de ter aquele personagem 100% bonzinho, ou 100% mal. Todas as pessoas têm um pouco dos dois, mas um dos lados predomina e é assim que eu constituo os meus personagens. Uma das características minha que eu sempre tento colocar em algum personagem é a fé no outro. Eu sou uma pessoa que ainda acredita nas pessoas e constantemente eu me decepciono por causa disso, mas não quero perder essa fé. É importante e muitas vezes me surpreendo e, por causa dessas pessoas surpreendentes, eu não quero mudar.


  1. Tem algum autor (a) que te influência?

R: Não exatamente me influencia, mas eu admiro muito o Machado de Assis, acho que eu já falei isso em muitas entrevistas, mas não canso de ressaltar. Acho a escrita dele fantástica. Mas, atualmente, na escrita contemporânea, eu admiro muito o trabalho da Lauren Kate, J.K. Rowling e Anne Rice.


  1. Como o seu trabalho editorial reflete na sua carreira como escritora?

R: Bem, trabalhar nos bastidores dos livros tem sido uma escola para mim. Eu entro em contato com diferentes estilos, com diferentes histórias e jeitos de contar essa história e isso é importante, pois eu me identifico com muitos autores, às vezes cometemos os mesmos pecados e isso tem me ajudado a melhorar. Eu escrevo e em seguida começo a ler pensando: Poxa vida! Posso melhorar aqui, naquele livro que eu revisei eu dei esse tipo de dica para o autor. É assim que está refletindo em minha carreira como escritora. Também tem outro fator chamado TEMPO que me falta sempre (risos), mas não reclamo! Eu amo trabalhar nesse ramo e tenho conseguido conciliar a escrita e o trabalho!


  1. Se pudesse mudar o desfecho de um de seus livros, você o faria? Qual seria? Por quê?

R: Eu mudaria o desfecho de Jurada pelas Sombras! Por quê? Simples: muitos leitores quiseram me matar! (risos) E eu fiz algo parecido com isso. Não mudei o desfecho total, mas melhorei esse desfecho, acrescentei coisas e lapidei algumas outras. Acho que quando a segunda edição sair, os leitores conseguirão perceber esta evolução na trama e eu quero muito que isso aconteça!


  1. O que cada uma das suas obras tem em comum?

R: Acho que o fato de que cada protagonista é muito parecido comigo. E eu ainda não consegui lidar com o fato de que as pessoas leem os livros e conseguem identificar isso! (risos) Mas estou amadurecendo isso também, estou aprendendo a lapidar e acho legal esse fato. Os leitores se surpreenderão com meus próximos livros em relação a este quesito.


  1. Qual a etapa do desenvolvimento de um livro é mais difícil para você?

R: O meio! Sem sombra de dúvida o meio! Eu tenho uma ideia fixa e começo a escrever, o começo flui, mas o meio... Protelo, penso, pesquiso e demoro a desenvolver, pois muitas vezes eu já imaginei mil finais, mas não sei como conduzir para chegar nele. O que tem me ajudado é escrever sem pensar muito em como está ficando e depois voltar a ler e arrumar os pontos que não fizeram sentido. Eu costumo pensar demais para escrever e percebi que isso, muitas vezes, atrapalha o meu rendimento porque eu fico olhando para a tela e escolhendo as palavras para compor cada parágrafo e quando vi... A ideia já sumiu! Então tenho evitado fazer isso.


  1. Tem projetos em andamento? Conte-nos sobre eles e deixe uma mensagem para seus leitores!

R: Tenho projetos em andamento sim! Uma antologia que organizei está vindo por ai, estou trabalhando nela já faz um tempo e acho que finalmente vai dar certo. O livro Borborema também está com data de pré-venda marcada, será em 26 de Outubro. O segundo volume da série Deixe-me também está em andamento... Já está previsto para Fevereiro do ano que vem! Além desses, estou trabalhando em um livro em conjunto com a autora Juliana Daglio e mais alguns projetos que por enquanto ainda estão só nas ideias.
Bem, gostaria de agradecer ao blog pelo espaço cedido e agradecer a cada um de vocês que leram esta entrevista e estão sempre me acompanhando e mandando energias positivas. De verdade, eu adoro receber mensagens de incentivo, e conversar com os leitores sempre que posso! Então, podem me seguir na minha página do facebook, instagran (mas cuidado, eu ainda não sei usar direito o tal do direct do insta!) e tudo mais que, sempre que eu tiver um tempinho, respondo a todos! Se você ainda não conhece o meu trabalho, também o convido a acompanhar a página, o meu wattpad e tudo mais, e quem sabe me dar uma chance de entrar na sua estante!
Um beijo a todos e obrigada mais uma vez por tudo! Amo vocês!


Perguntas: Ingrid M.S
Entrevistadas: Juliana Daglio e Letícia Godoy
Imagens: Redes Sociais e Google
Diagramação de postagem: Giuliana



Sou super suspeita para falar dessas duas, eu as amo do fundo do meu estômago, coração é pros fracos hahahaha! 
Elas são pessoas maravilhosas, lindas por dentro e por fora. 
O talento delas é proporcional ao tamanho dos seus corações, e falo isso com propriedade! Sou amiga, parceira,fã e admiradora de ambas.
Eu sou aquela que fica espiando as duas de longe, que leio tudo delas e que morre de orgulho a cada vitória...

Sou Stalker do bem e amoooooooooooooo demais ver o quanto estão alçando vôos altos!
O Céu é o limite pra vocês meninas!

Espero um dia do fundo do meu coração abraçar as duas, daqueles abraços de esmagar de amor!!!

Agora fiquem com meu beijo gigante!!

I Love vocês very muito!

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12 comentários:

  1. Ai que amoooooooooooor! Post lindo! Entrevista linda, blog perfeito! muito obrigada, Giu! O Clube do livro é só amor! <3

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    1. Lê sua linda foi um prazer saber um pouco mais de vocês duas, que Bom que gostou da postagem foi feita com muito amor.
      Desejo sempre todo sucesso do mundo pra vocês.
      Beijos grandes!!!

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  2. Oi Giu! Linda a entrevista! Não conheço a escrita da Juliana Daglio. Mas, conheço a da Letícia e sou super fã dela, além dela ser um amor de pessoa! Amei a entrevista, amei conhecer um pouco mais sobre elas e desejo muito sucesso as duas, beijos!

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    Respostas
    1. Oi Suzy, obrigada por vir aqui prestigiar o blog, essas duas lindas são autoras maravilhosas, sou fã de ambas.
      A Juliana e a Letícia são feras, você tem que ler os livros da Ju, assim como eu vai se apaixonar!

      Beijos

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  3. Oi, Giuli!!!
    Amo essas duas!!! Foi uma coisa de louco estar lá, com elas na minha frente, assinando o livro pra mim! Eu queria pular que nem louca, mas tinha que manter a compostura na frente dos coleguinhas! rsrs Adorei conhecer mais um pouquinho da vida de escritora de cada uma, ver as manias (parecidas) e dificuldades (quase as mesmas) na hora de criar. Não vejo a hora de beber cada livro! Lindeza de entrevista! beijos p vcs!!

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  4. Oi,
    O post da resenha esta lindo, muito bem feito e eu amei
    Leticia é um amor, sempre tão atenciosa e tenho certeza que vai fazer muito sucesso.
    Juliana não tenho tanta aproximação, mas sempre vejo tão comunicativa e quero ler os livros.
    Beijosss

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  5. Oi, achei a postagem linda e muito bem feita. Adorei conhecer melhor as duas autoras, e ainda não tive o privilégio de ler alguma obra delas, mas pretendo mudar isso em breve. Amei as entrevistas.
    bjus

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  6. Olá, eu já conheço a Juliana da internet mas a Leticia eu nunca tinha visto nada sobre ela, só uma ou outra postagem. Gostei bastanta das entrevistas e de saber um pouco mais sobre cada uma delas. Morro de vontade de ler o livro da Juliana, e agora fiquei curiosa com a escrita da Leticia também.

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  7. Giu, vir aqui e ver tanto carinho é sempre revigorante.
    Você é demaaais!! Obrigada pelas oportunidades de sempre!! <3

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  8. Oi Giu, tudo bem??
    Menina você estava no evento?? Eu também... precisamos nos conhecer mulher.... eu adorei conhecê-las pessoalmente, são duas divas mesmo... super simpática, atenciosas e bem organizadas... fiquei apaixonada pelas duas e desejo muito sucesso para elas... as entrevistas ficaram maravilhosas... e pude saber um pouquinho mais da vida delas... xero!

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  9. Olá flor, adorei postagem! Já conheço a escrita da Juliana, mas nunca li nenhum trabalho da Letícia. Fiquei curiosa pra conferir. Adoro entrevistas, acho bacana esse tipo de abordagem, aproxima muito os autores de seus fãs.

    Abraços

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  10. Oi, tudo bem?

    Que legal, uma entrevista dupla!
    Já vi muito o nome das duas autoras nas redes sociais e em Blogs, mas confesso que nunca li nada delas.
    Foi muito bacana poder ter conhecido um pouquinho sobre elas através desta entrevista, parabéns ao Clube ficou muito legal!

    Algo que me chamou a atenção foi uma delas falando sobre se pudesse alteraria o desfecho de uma de suas obras, muito legal isso, de reconhecer e tal, que gostaria de mudar e falar disso abertamente.

    Beijos!

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