Amanda Bonatti

[Semana Especial] O Bosque de Faias - Amanda Bonatti [ Dia 4 - Entrevista com a autora Amanda Bonatti]

quinta-feira, fevereiro 22, 2018,0 Comments





Hoje é dia de bater um papo com essa autora super ultra mega fofolete!
Venham conhecer e se encantar um pouco mais com a Amandinha!

Let´s go!




ENTREVISTA


RESPOSTAS SOBRE O BOSQUE DE FAIAS



1 - Como nascem as histórias? Conte um pouco sobre seu processo de criação.
Cada livro que escrevi teve uma história diferente sobre como “nasceu”, ainda no campo das ideias. O meu primeiro livro nasceu do meu amor pelo mar e pela poesia; já o romance S.O.S Mamãe de primeira viagem nasceu das minhas dúvidas e descobertas durante minha gestação; Lágrimas de Outono nasceu do meu desejo de criar meu primeiro romance, do desejo de emocionar e tocar as pessoas através de uma história verdadeira e significativa. O bosque de faias nasceu da minha paixão por romances de época, livros, filmes, séries que resgatam uma época histórica, que não conheci mas que sempre me fizeram suspirar. O processo de criação começa ainda na imaginação, sonhando com os cenários, personagens, cenas, possíveis desfechos...

2 - Geralmente, o que você leva em consideração para criação de personagens? É por meio de onde que os seus personagens de época se formam?
Levo em consideração o quanto aquele personagem tem potencial para ser verossímil, o quanto as pessoas podem enxergá-lo e amá-lo como se fosse real. Até os defeitos dos personagens são criados para este fim, porém me preocupo muito que eles sejam cativantes, que o público leitor se identifique e que torça por aquele personagem. Então os personagens de época são construídos de acordo como agiria e viveria uma pessoa daquela época em que a história é ambientada, seis costumes, interesses, diálogos, tudo de acordo como a época pede que seja.

3 - Qual foi a maior dificuldade em compor os personagens de “O Bosque de faias”?
O bosque de faias se passa na França em 1816, era um período conturbado, de vários acontecimentos históricos, e os personagens precisavam estar de acordo com essas vivências, estando inseridas nesse contexto precisavam agir de acordo. Minha maior dificuldade sempre passa pela pesquisa, pela criação da personalidade de cada personagem e o cuidado em não torná-los fúteis ou deixar que caiam na contradição, de serem personagens que não agem de acordo com o que o enredo pede. Eles precisam seguir uma linha lógica que combine com seu comportamento desde o início da trama.

4 - Qual cena do livro você se orgulha mais de ter escrito, por quê?
Existe uma cena que é muito significativa para a história, mas como faz parte do desfecho e contém spoiler não posso contar. Mas ela foi escrita para emocionar e como autora também me emocionei ao escrevê-la.

5 - Qual a sua inspiração para escrever um romance à moda antiga?
Adoro romances de época, sempre assisto muitos filmes desse gênero, mas ainda não tinha lido muitos livros com essa temática (hoje sou fã), então acho que me inspirei em filmes, letras de música, poemas e tudo o que contém essa magia do “antigo” do “romântico” do “épico”. Amo!

6 - Você fez pesquisas para embasar e ambientar o romance ou se baseou em romances de época /históricos que tenha lido para ambientar a história?
Faço muita pesquisa. Passo horas lendo e pesquisando coisas que muitas vezes nem vão aparecer no livro, mas que deixam mais segura na hora de escrever. A pesquisa é uma das coisas mais importantes na hora de escrever um romance de época, ou você cair em erros que serão grosseiros para sua história, fazendo com que perca o prestígio e credibilidade. Livros de época (que foram escritos na época em que se ambientam) também servem como boa referência para pesquisa.

7 - Como você acha que aconteceu sua evolução como autora, em quais aspectos acha que melhorou ou teve maior amadurecimento?
Em um comparativo que eu faço com meu Lágrimas de Outono e com O bosque de faias é quanto ao desenvolvimento dos personagens. Lagrimas de Outono foi escrito em “primeira pessoa” e por isso se concentra mais na história da Bel e na sua vida, não desenvolvendo muito os outros personagens secundários. Hoje considero que desenvolver estes arcos secundários é muito importante e sinto que melhorei neste aspecto.

8 - O que você diria para a autora Amanda Bonatti lá no começo da carreira, com a experiência que você tem agora?
Amanda, você será muito feliz e realizada escrevendo. Escreve sempre com amor e nunca desista, persista nos seus sonhos e acredite no seu potencial. “Eu não diria para evitar os erros que cometi, pois cada um deles foi importante para meu crescimento e amadurecimento como escritora e enquanto pessoa”.


9 - O que você diria a um leitor seu que sonha em ser escritor?
Diria ESCREVA! Você vai conseguir, basta começar. Acredite nas pequenas realizações sinta-se feliz com elas. A felicidade consiste em fazer o que ama!








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