Charles Dickens
[Especial de Natal] Um Conto de Natal - Charles Dickens
Olá pessoal, tudo bem?
Apesar de estar sumida, desejei deixar uma mensagem de
Natal para vocês. Depois de muito pensar, decidi por fazer uma pequena resenha
do conto de Natal mais clássico do mundo: “Um conto de
Natal”, do autor britânico “Charles Dickens”.
Acredito que a grande maioria das pessoas já teve contato
com este conto, pois ele já teve muitas adaptações para peças, desenhos
animados e filmes, uma delas, a mais recente (acho), “Os fantasmas de Scrooge”,
com Jim Carrey (lembram?), além de ser um dos contos mais premiados em todo o
mundo.
“Um conto de Natal” é um conto muito curto, que a gente
lê em pouquíssimo tempo, mas que retrata todo o sentido da vida, da felicidade,
da generosidade, do verdadeiro sentido do Natal, que nada mais é do que a
necessidade que todos nós temos de repensarmos no conceito de “progredir” profissionalmente,
acumularmos riquezas e bens materiais, mesmo que em troca tenhamos de sacrificar
o convívio com a família, com os amigos e negligenciarmos ou sermos
indiferentes com nossos semelhantes.
Bem, para quem nunca leu ou não se recorda, vamos
conferir a história de “Um conto de Natal”?
Um Conto de Natal – Charles
Dickens
Ano: 2003 / Páginas: 146
Idioma: Português
Editora: L&PM
Sinopse
"Um Conto de Natal" do britânico Charles
Dickens (1812-1870) é uma das histórias mais famosas da literatura
ocidental. O enredo nos traz a figura de Ebenezer Scrooge, um avarento homem de
negócios londrino, rabugento e solitário, que não demonstra um pingo de bons
sentimentos e compaixão para com os outros. Scrooge não deixa que ninguém se aproxime
e rompa a sua dura carapaça, preocupando-se apenas com os negócios, o dinheiro
e os lucros. No anoitecer frio da véspera natalina, ele é visitado pelo
fantasma de Jacob Marley (seu antigo sócio comercial, morto há sete anos) que o
repreende e anuncia que Scrooge se prepare, pois será visitado por três
espectros do seu próprio passado, presente e futuro... A história da redenção
do velho Scrooge vêm comovendo adultos e crianças de todas as épocas.
A história foi escrita entre outubro e novembro de 1843, para ser publicada em capítulos
de jornal, com ilustrações de John Leech, em dezembro do mesmo ano. O enredo é
familiar a todos: foi filmado várias vezes e televisionado; adaptado para o
teatro e para crianças. Transformado em desenho animado e HQs. A figura e o
personagem de Scrooge teve vários descendentes literários, um dos mais célebres
é o Tio Patinhas de Walt Disney: "Uncle Scrooge McDuck" em inglês.
RESENHA
“Um conto de Natal” é a
história de Ebenezer Scrooge, um homem frio, egoísta, avarento, ranzinza e mesquinho
que só se preocupava em ganhar dinheiro. Detestava eventos, festividades,
principalmente o Natal, pois achava que o Natal era uma festa comercial na qual
se gastava com comida, presentes e pedidos para contribuições beneficentes. Scrooge
tinha um negócio, uma empresa financeira, que emprestava dinheiro e cobrava
juros abusivos. Jacob Marley, falecido há sete anos, era seu sócio e agia e
pensava exatamente como ele. Scrooge tinha apenas um funcionário, Bob Cratchit,
que ganhava muito pouco, não recebia nenhum benefício, além de trabalhar o
inverno todo com frio, pois o patrão, por sovinice, se recusava a ter um sistema
de aquecimento.
Na véspera do Natal, Scrooge
recebe pela manhã a visita de um sobrinho que o convida para passar o Natal com
sua família e ele, como sempre, recusa. Recebe, ainda, a vista de dois senhores
que foram pedir uma pequena contribuição para os pobres e desamparados. Além de
negar as contribuições Scrooge foi extremamente duro e cruel em palavras com os
benfeitores, que se foram sem nada conseguir tirar do avarento homem. Quando
foi dormir, Scrooge recebeu uma visita inusitada e inesperada: o espectro ou
fantasma (Yes, fantasma, mesmo, daqueles vitorianos, que arrastam correntes) de
seu falecido sócio, Jacob Marley que está ali para dizer-lhe que foi condenado
a viver por toda a eternidade arrastando correntes por ter vivido em função de
acumular bens materiais e por não ter sido solidário e misericordioso com as
pessoas.
O fantasma de Marley tenta
convencer Scrooge a mudar sua atitude para que seu fim não seja igual ao dele e
anuncia que, naquela mesma noite, ele receberá a visita de mais três espíritos
de natais diferentes: o Natal Passado, o Natal Presente e o Natal Futuro, e que
esta seria a última chance que ele teria para salvar sua eternidade. Esse
contato com esses três espíritos fará com que o protagonista tenha um novo
olhar e conceito sobre o Natal e a relação com as pessoas.
Bem, pessoal, vou
parar por aqui porque a história é tão boa, que se não me policiar, conto tudo
e, de coração, quero que vocês leiam ou releiam esta magnífica história do
Dickens.
Meu sentimento sobre a obra
“Um conto de Natal” é
uma história atemporal e universal. Uma história clássica de redenção.
Dickens utilizou de uma
linguagem simples, mas impactante e, como sempre, provocou inúmeras reflexões nos
leitores. No decorrer do enredo o autor vai dando pistas, sinais do motivo da
aversão que o protagonista tem pelo Natal, fato que deixa o leitor na
expectativa de que o protagonista repense sobre suas escolhas para sua vida
futura. É uma história com final previsível, mas muito tocante, na medida em que
vamos acompanhando as transformações de Scrooge e a percepção que ele passa a ter
sobre seus atos.
Apesar de Dickens se
utilizar de fenômenos sobrenaturais, no caso os fantasmas, ele mergulhou na
realidade de todos os tempos: enquanto alguns comemoram o Natal com ostentação
e fartura, muitos têm sequer o que comer. É o tal do capitalismo selvagem e
desumano, no qual a maioria é esmagada em detrimento do enriquecimento desenfreado
de poucos. Os fantasmas cumpriram com louvor o papel de mostrarem a Scrooge e a
nós, leitores, essa realidade.
O aprendizado básico
de Scrooge foi o de que as pessoas, mesmo tendo uma situação financeira precária,
eram imensamente mais felizes que ele. Que o verdadeiro sentido do Natal está na
felicidade de compartilhar não só dinheiro ou bens materiais, mas, também,
momentos e, finalmente, que todos os sentimentos e propósitos do Natal devem
prevalecer em todos os dias do ano e por toda a vida.
Com esse lindo e clássico conto de Natal quero desejar a
toda equipe do blog do meu coração, “Clube do Livro e Amigos”, Giuliana (minha especial,
querida e incondicional amiga, Giu), Amanda Bonatti (poetisa e autora talentosa,
Amandinha), Jenny Martins (minha nerd do coração), Fernanda Friederick Jhones (como
gosto e admiro você, Fê), Ingrid Mello Stoffelli Novaes, ou Ingrid M. S. (admiro
e curto demais seu talento e disposição de ler e resenhar, sua linda), Katerine
Grinaldi, escritora e empresária literária (como fico feliz com seu talento e
sucesso, Kate) e, finalmente, a Lisandra Dilara, nossa eterna pimentinha Lisa,
que não faz mais parte do blog, mas que participou do começo de tudo, que vocês
e seus familiares tenham um Natal iluminado, com fartura de amor,
solidariedade, paz e união.
A todos os antigos e atuais parceiros (autores e
editoras) e aos nossos queridos leitores e fiéis seguidores desejo, que não
só nesta época, mas que em todos os dias, prevaleçam os sentimentos de paz,
gratidão, acolhimento, perdão, doação, fraternidade, união e alegria em todos
os lares e corações.
Vandinha linda do meu coração Feliz Natal, feliz ano novo e feliz tudo sempre!! Te amo muito, obrigada por me aturar hahahaha!!
ResponderExcluirAmei o post, desculpa a demora em vir comentar.
Beijos.
Giu