Dominique

[Resenha Interacional] Dominic - L. A. Casey

terça-feira, setembro 13, 2016,2 Comments

Olá, gente querida!
Hoje vou comentar sobre o livro “Dominic”, da autora L. A. Casey, que a nossa parceira, Editora Bezz, nos cedeu para resenha.
“Dominic” é o primeiro volume da Série Irmãos Slater.  É um livro arrojado, de linguagem e enredo fortes, com cenas repletas de ação, suspense e erotismo.
Vamos nessa?

Dominic – L. A. Casey

Título: Dominic
Autor: L. A. Casey
Ano: 2015
Páginas: 371
Idioma: Português
Editora: Bezz

Sinopse
Depois de um acidente de carro que matou seus pais quando ela era uma criança, Bronagh Murphy escolheu a isolar-se das pessoas num esforço para manter seu futuro longe de sofrimentos. Se ela não se aproximar de pessoas, falar com elas ou conhecê-las de qualquer forma, ela conseguirá ficar sozinha, do jeito que ela quer. Quando Dominic Slater entra em sua vida, ignorá-lo é tudo o que ela tem que fazer para chamar sua atenção. Dominic está acostumado a chamar atenção, quando ele e seus irmãos se mudam para Dublin, na Irlanda, para cuidar do negócio da família, ele ganha a atenção de todos. Todos, exceto da bela morena com uma língua afiada.
Dominic quer Bronagh e a única maneira que ele tem de chegar até ela, é arrancá-la do seu isolamento voluntário, e ele vai fazê-lo da única maneira que sabe… pela força.
Dominic a quer, e o que Dominic quer, Dominic pega!

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EDITORA BEZZ




Algumas coincidências giram em torno das famílias Murphy e Slater.
As irmãs irlandesas Branna e Bronagh Murphy são órfãs. Perderam seus pais em um acidente automobilístico há nove anos, quando Branna tinha dezenove anos e Bronagh nove. A partir do falecimento dos pais, Branna passou a ser tutora de Bronagh.
Os irmãos americanos Slater também são órfãos. Seus pais foram assassinados há três anos, por Marco Miles, um dos mais perigosos e cruéis homens do mundo da contravenção de armas e drogas. Dominic (Nico) e Damien têm dezoito anos, são gêmeos idênticos e se diferenciam apenas pela cor dos cabelos. Dominic tem cabelo castanho e Damien é loiro. Os outros irmãos são Alec, 25 anos, Kane, 23 anos e Ryder, que por ser o irmão mais velho, após o assassinato dos pais, passou a ser o tutor dos gêmeos e o responsável pelos demais irmãos. Ryder é namorado de Branna.
Branna, agora, tem vinte e oito anos. Está no quarto ano da faculdade de medicina e vai ser obstetra. É exigente com a irmã mais nova no que diz respeito ao colégio, e defende-a contra tudo e todos com unhas e dentes.
Bronagh, no início da história, completa dezoito anos. Depois da morte dos pais se retraiu, não tem amigos, vive isolada sem querer se apegar a ninguém, pois acha que irá perder todas as pessoas a quem se apegue e passará pelo mesmo sofrimento que teve com a morte dos pais. Por adotar esta posição, sofre bullying e agressões físicas dos colegas de escola. 

”... tinha medo de permitir que qualquer outra pessoa fizesse parte da minha vida, simplesmente porque eu sabia que elas poderiam ir embora com a mesma velocidade que surgiam, e eu odiava ficar me preocupando com isso.”

“Eu não gostava de garotos bonitos e cheios de si;”

“― Eu nunca vou ter filhos! Por que ter filhos só para ter que me preocupar com a saúde e segurança deles pelo resto da vida?”

Branna se preocupa com a opção de isolamento da irmã e sempre a estimula a firmar laços de amizades, sair e se divertir com os colegas, mas não obtém sucesso nesse sentido. Bronagh, no geral, gosta de sua aparência. Tem quadris largos e cintura fina. Os seios não são grandes, mas tem uma parte de seu corpo da qual ela não gosta: tem uma bunda grande que, devido ao seu tamanho, vive recebendo piadas e comentários grosseiros que lhe deixam irritada por contrariar a sua vontade de ficar despercebida, praticamente invisível. Bronagh é considerada a aluna mais calma da turma.

“... a forma como você vê o mundo não é saudável. Quero que permita que outras pessoas entrem na sua vida; você não pode contar só comigo.” 
A trama

“Dominic” tem como tema central o surgimento do relacionamento amoroso e conturbado (bota conturbado nisso) entre Bronagh e Dominic. A história é toda narrada em primeira pessoa por Bronagh, que descreve com exatidão e clareza todos os ambientes, sentimentos e características suas e dos demais personagens, conflitos e a história de vida de sua família e da família Slater.
A história começa com Bronagh no seu primeiro contato com os irmãos Slater, os gêmeos Damien e Dominic, novos na Irlanda, no primeiro dia de aula no colégio que Bronagh estuda. Todos os irmãos Slater são muito bonitos, com corpos sarados e personalidades distintas. No caso de Damien, ele é o tipo paquerador, boa conversa e gentil com as garotas, adjetivos que fazem com que esteja sempre rodeado por garotas louquinhas por ele. Já Dominic, está sempre metido em brigas, é debochado, irônico e agressivo tanto em atitudes quanto em palavras e, sendo assim, não tem todas as garotas aos seus pés, mas impressiona as meninas mais arrojadas e destemidas.  Bronagh tem aversão a novas amizades e quer distância de garotos muitos bonitos e paqueradores, até porque na escola, já tem um desse tipo, Jason Bane, que atazanava sua vida praticando bullying com ela. Jason é namorado de Micah Daley, uma lutadora de kickboxing, que seria capaz de me matá-la com apenas um soco ou chute. De cara os ânimos ficaram acirrados entre Bronagh e os gêmeos, principalmente com Dominic, que fazia questão de desafiá-la. 

“Era oficial. Eu odiava Dominic Slater, agora e para sempre.”

“― Isso é errado, nós nem nos gostamos, por isso, não poderíamos estar nos beijando ou fazendo qualquer coisa que não seja ignorar um ao outro.”

 “Odiava o fato de meu auto-controle desaparecer todas as vezes que aquele merda estava por perto;”

“Dominic” é a típica trama da qual podemos falar que ódio e amor andam juntos, de mãos dadas. Bronagh e Nico passam toda a trama se desafiando, trocando insultos, revidando agressões verbais e físicas. São cenas do tipo nas quais eles estão se estapeando e terminam num amasso, num beijo super quente e sensual e que Nico faz questão de deixar claro para Bronagh que “ela é sua”, que “ele a quer”, deixando-a confusa, primeiro porque ela também se sente atraída por ele, depois, porque ela (assim como eu), não entende o motivo de ele estar sempre atazanando e complicando a sua vida, se ele diz e demonstra interesse por ela.

”Por mais que sentisse medo dele, estava sempre pronta para brigar ou beijá-lo desesperadamente ao mesmo tempo.”

“Eu realmente te odeio, Bronagh, e não consigo te suportar algumas vezes. Mas também me sinto atraído por você mais do que já estive por qualquer garota em minha vida. Eu quero você.”

“― Bronagh, você está sob a minha pele, me enlouquece ― ele esclareceu.”

“Minha mente estava literalmente gritando que não era certo, que eu não era o tipo de garota que fazia aquelas coisas com alguém que mal conhecia. Meu corpo respondia com um simples "foda-se" e ganhava a batalha.” 

São poucos os momentos de pura ternura entre eles, mas, num dado momento, eles admitem seu amor pelo outro. Acontecem, também, algumas cenas bem eróticas entre os dois que provocam libido nos leitores. 

“— Se gostar significa estar atraído por você, então, sim. Tenho essa atração; se trabalharmos nossos sentimentos, aposto que vamos gostar um do outro muito fácil.”

Como em toda história de amor complicada, nesta, não poderiam faltar os fiéis amigos e os ferrenhos inimigos. No livro em questão, identifiquei como amigos Alannah Ryan (uma colega de turma que Bronagh achava legal, por respeitar sua vontade de viver isolada sem a censurar e que era apaixonada por Damien, o gêmeo de Dominic) e Gavin Collins (também colega de turma que era apaixonado por Bronagh e, por esse fato, sofreu alguns insultos e agressões físicas de Nico).  Como inimigos destacaram-se Jason Banes (o garoto mais bonito da escola e que atormentava a vida de Bronagh e  namorado de Micah Daley, que ara era extremamente agressiva e cruel com Bronagh por sentir ciúmes do namorado com ela) e Destiny, que seu utiliza e/ou deixa-se ser utilizada por Dominic para provocar ciúmes em Bronagh.
A trama não gira só em torno do romance entre Bronagh e Nico. Como já mencionei anteriormente, os pais dos irmãos Slater foram assassinados por Marco Miles, um homem muito cruel (amigo de seu pai desde a infância) e chefe de uma poderosa quadrilha de traficantes de armas e drogas. Após o assassinato dos pais, os irmãos Slater, ficaram nas mãos desse homem e de sua quadrilha devido a um acontecimento que envolveu Damien. O envolvimento dos irmãos com esse poderoso bandido é o motivo dos irmãos estarem residindo na Irlanda e de Dominic ser lutador num clube de luta underground. Não dá para comentar muito sem entregar o suspense e os pontos da história, mas acho interessante ressaltar que o leitor vai se deparar com cenários de muito suspense, reviravoltas e muita ação.

Minha opinião sobre a obra e o autor
Estou numa saia justa para omitir minha opinião, porque tenho receio de não ser bem interpretada, mas, da mesma maneira que os leitores comentam quando resenho um livro: “não leria por ser hot”, ou “porque não gosto de romances”, ou mesmo “porque drama não é meu gênero”, acho democrático me manifestar sobre a obra, sem querer, entretanto, interferir na decisão do leitor. Então, vamos lá: sinceramente falando, “Dominique” não seria minha opção de leitura pelos seguintes motivos: o livro tem como público alvo os jovens e adolescentes e o enredo contém um alto teor de violência, sem contar que a agressividade, o vocabulário pornográfico e o bullying praticado entre os estudantes são tratados como se fosse algo natural. Acho perigoso esse coquetel de agressões físicas, verbais e psicológicas em mentes ainda em formação, sem que seja deixada uma mensagem de que a violência, a intransigência e a intolerância não são as formas adequadas e saudáveis de convivência. Outra coisa que me incomoda é que eu não sou adepta do “mas se de dia a gente briga à noite a gente se ama”, nem muito menos do “entre tapas e beijos”. Sendo assim, definitivamente, esta leitura não me conquistou.
Bem, gente, vamos deixar bem claro de que o fato do livro não ser do meu gênero preferido, não significa que é um livro com uma trama fraca, mal desenvolvida, porque não é esse o caso. Não conhecia a autora, mas é perceptível que ela foi cuidadosa e demonstrou talento no desenvolvimento da história. É uma trama bem elaborada, bem amarrada, sem pontas soltas ao acaso. Dosou e harmonizou suspense, drama, ação e eroticidade, deixando os leitores antenados, na expectativa das revelações e reviravoltas que a trama apresenta, assim como fornece cenas com muita ação e cenas fervorosas de erotismo e sensualidade. Sabendo-se que, com raríssimas exceções, não existem pessoas que sejam totalmente, boas ou ruins, ingênuas ou imbatíveis, considero os personagens fictícios, por não se aproximarem da nossa realidade (eu, pelo menos, não conheço). O final do livro tem revelações bombásticas e deixa subtendido que haverá continuidade da história.

Um pouco sobre a autora


L.A. Casey nasceu, foi criada e ainda mora em Dublin, Irlanda. Tem vinte e dois anos e é uma dona de casa, mãe de um Pastor Alemão de dois anos, chamado Storm, e, é claro, de seu pequeno anjinho de quatro anos e meio (o meio é aparentemente vital), que é realmente um anjo, dependendo da hora do dia.







Pessoal, espero que vocês tenham entendido bem minhas considerações sobre a história, pois são posições minhas, uma leitora que não curte esse gênero (fujo até dos famosos filmes “clube de lutas”). Mas, se você é fã do estilo, com certeza vai encontrar em “Dominique” todos os ingredientes para uma ótima diversão.

Comentem sem moderação.
Beijos e até a próxima.




Créditos
Resenha: Vanda Costa
Imagens: Tiradas da Internet
Dados bibliográficos: Tirados da Internet
Diagramação: Vanda Costa





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2 comentários:

  1. Oláá!!
    Engraçado, que quando estava lendo sobre a sinopse e a trama, super me interessei.. Mas então li a sua resenha e me desanimei. Realmente, pelo que você expôs, acho que eu também não ia curtir não..
    Beeijo

    http://lecaferouge.blogspot.com.br/

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  2. Olá, Tamara. Agradeço imensamente sua visita e comentário e gostaria de lhe dar uma sugestão: se você se interessou pela trama e houver possibilidade leia o livro. Como disse na resenha, a autora tem uma escrita boa e m bom desenvolvimento na trama. Fiz restrições pelo público ao qual o livro é direcionado: os jovens e adolescentes, que estão em formação de personalidade. Sinceramente, para mim, o livro não me causou nenhum dano, não me trouxe mensagem positiva nem negativa. Não curto esse gênero nem o perfil e maneira de relacionamento dos personagens, entende? Entretanto o livro não é ruim, mau escrito, incoerente, mau desenvolvido. Então acho válido você ler e tirar suas conclusões.
    Beijos.

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